segunda-feira, 1 de abril de 2013

Flores Caídas no Jardim do Mal

Isto de fazer uma publicação com a apresentação de um livro que vou ler e publicar outra vez, com o mesmo título, depois de o ler, vai ter que acabar.
Ninguém é obrigado a ler duas publicaçães no mesmo blogue, com o mesmo título, mas a vontade de contar que livro ia ler, foi mais forte e vai daí... repeti-me.

Mas valeu a pena!


Este é o quarto livro do autor, da colecção das Estações do Ano e para mim, é o melhor!!

A inspectora Malin Fors, consegue vencer a sua tendência para os copos, depois de alguns meses numa clinica de reabilitação de que apenas fala para o final do livro, quando nos mostra, num dos seus pensamentos em comparação a uma situação vivida naquele momento, que se sentiu infeliz, só e perdida num local de absoluto desconsolo.
De inicio ainda achei que o autor ia passar o livro (como fez no anterior sobre o problema do alcoolismo, a meu ver, exageradamente) a falar da luta de Malin (cada vez que tinha vontade de beber, Malin Fors beliscava-se para sentir a dor e esquecer a vontade) porque a luta, apesar da reabilitação, nunca está terminada, mas não. Foi muito ligeiro. Deu a entender uma vez ou duas que ela fazia isso, e esqueceu o assunto. Até porque a investigação apresentada neste livro, ocupava as mentes de cada um, de uma forma mais profunda do que a dos outros livros e por isso tudo, foi muito melhor. Acho que até ocupou a do autor que assim não precisou de insistir nas emoções de cada personagens de forma a ocupar espaço.

A ideia de numa história passada na Suécia, numa investigação sobre um possivel atentato à bomba que vitimou duas crianças de 6 anos, incluir Dragões de Komodo está muito boa.
Personificavam o Mal. O Mal que estava nas mentes de cada autor do atentado, que rodeava quem investigava ao ponto de tocar cada um das mais diversas formas, era personificado por estes animais (no livro chamados de varanos), que serviam de incentivo e de castigo...

A narração das vitimas, é muito aberta e mais interessante que as dos ultimos livros e Malin Fors, tal como um dos outros personagens, sente mais essa narração, como se as vitimas estivessem ao seu lado a falar-lhe. Além desta narração dos mortos, já habitual, aparece aqui e além no livro, uma outra, menos insistente que nos leva a perguntar se haverá mais mortos e se esses mortos foram vitimas dos Dragões de Komodo, auxiliares no terror, por dois irmãos que são a personificação do Mal de se fala em quase todo o livro.

Mais não direi e se aconselhei a leitura dos outros livros, este é sem dúvida a não perder.

Só por curiosidade, o caso de Maria Murvall (acho que em outros posts escrevi Durvall), é falado uma vez ou outra, há-de ser sempre um caso inacabado na vida de Malin, mas não foi resolvido.

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