quarta-feira, 20 de novembro de 2013

TAG *Todo o Mundo Leu Menos Eu"


Vi esta TAG no blogue Estrelas No Colo e foi originalmente criada pela Nayara. Consiste, em seleccionar 5 autores que nunca lemos, mas que aparentemente já todos experimentaram.

Claro que irei nomear um ou dois que comecei e não consegui continuar. 

1 - Ken Follet
Não li nada deste autor. Quem leu diz o melhor que pode, mas tenho um certo receio do peso da coisa. Romance histórico não é o meu tema preferido.

2 - José Rodrigues dos Santos

Não pude deixar de aproveitar um dos autores que a autora do Mil Estrelas no Colo selecionou. Iniciei um dos seus livros, mas parei antes de terminar o primeiro capitulo. Achei-o demasiado cópia de Dan Brown e com explicações exaustivas desnecessárias, se apresentados os conhecimentos de outra forma, quer já no outro autor acho demais. Aconselharam-me a  "Mão do Diabo" e quem me aconselhou merece toda a minha consideração, por isso ainda não desisti de o ler.

3 - Nora Roberts

Mais uma autora que comecei, porque calhei a "cair" em um chat sobre a autora e fiquei curiosa.
Nada que me interesse, não desfazendo em quem gosta do estilo e parece que é muita gente.

4 - Luis Sepulveda

Já vi em mais de um blogue, opiniões sobre os seus livros e quem leu gostou. Ainda não fiz por ter nenhum dos seus livros nas mãos, mas mais dia menos dia, irei reler todas as opiniões, que como já disse são ótimas e escolher um livro para ler deste autor.

5 - Marion Zimmer Bradley

Numa altura em que os livros de mundos futuros com histórias negras e os de mundos de plena fantasia são lidos aos "magotes" por todas as gerações, sempre tem estado a ser dada especial ênfase a esta autora. Tenho comigo "As Brumas de Avalon" que me ofereceram, mas ainda não tive coragem de iniciar. Há muitos anos, uns dezasseis pelo menos, li uma trilogia de um autor (Stephen Lawhead) com temas semelhantes e na altura gostei. Agora já não tenho tanta certeza e tenho receio de ser mais um que pegue e largue.

Não são os únicos cinco que nunca li, são os cinco de que me lembrei de repente.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

O Estranho Ano de Vanessa M.

Quando entrou no carro, naquela tarde de Inverno, Vanessa não sabia que estava a embarcar numa viagem sem retorno. Uma viagem interior, que pôs em causa todas as suas escolhas e, acima de tudo, toda uma vida construída em torno das expectativas e opiniões dos outros. Entre episódios trágicos e cómicos, que envolvem uma mãe controladora, uma tia hippie, um casamento entediante, um chefe insuportável e uma amiga que não sabe quando se calar, “O Estranho ano de Vanessa M.” conduz-nos nessa auto-descoberta e faz-nos reflectir sobre o poder que temos de, a qualquer momento, colocar tudo em questão. Porque a busca da felicidade não tem prazo.


A escrita  é muito acessível e facilmente nos damos conta de que tal como Vanessa, muitos de nós gostaríamos de bater com a porta e deixar tudo o que é a nossa rotina para trás. Agora entre o gostar de fazer e o fazer, correm sentimentos e tomadas de decisão. Não vamos deixar casa, marido e filhos, apenas porque estamos fartos de os aturar e há dias em que nos apetece que não existissem. É por isso que existem hobbies, nem que seja a escrita de romances de ficção, onde imaginamos um mundo que gostaríamos que fosse o nosso, mesmo que a história não tenha nada a ver com a nossa vida. No meu caso, seria esse o hobbie a por em prática.

Claro que se trata de uma obra de ficção e não importa se o que Vanessa faz, durante esse ano de mudança é correcto, ou não é correcto e até é engraçado ver que as coisas lhe correm bem, mesmo depois de alguns azares.
Só é "aborrecido", porque se alguém decidisse aplicar esse tipo de mudança na sua vida, com certeza não iria sair-se tão bem quanto Vanessa se saiu. Não iria conseguir iniciar um negócio de bolos que lhe permitisse despedir-se do emprego que já tinha e viver desse negócio, não iria conseguir sair com um ou dois homens, tivesse sido em seguimento a bebedeiras ou não e acabar por ser aceite pelo ex-marido, de forma tão leve, no final do ano.

Mas imaginemos que a ideia do livro é mesmo lembrar-nos que podemos mudar as nossas vidas, nem que essa mudança não seja tão drástica quanto a de Vanessa e que temos sempre tempo e direito de sonhar com essa mudança.


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O freguês que se segue

É nacional.
Foi-me oferecido pela autora, não porque eu seja especial, mas porque foi generalizadamente oferecido e eu aproveitei. E só não aproveitaria se fosse louca.
Ou se calhar até sou especial.
Afinal, os leitores são todos especiais e merecem todos, ofertas dos autores.

Antes de Dormir


Sinopse:
Todos as manhãs, Christine acorda sem saber onde está. Suas memórias desaparecem todas as vezes que ela dorme. Seu marido, Ben, é um estranho. Todos os dias ele tem de recontar a vida deles e o misterioso acidente que tornou Christine uma amnésica.
 Encorajada por um médico, ela começa a escrever um diário para ajudá-la a reconstruir suas memórias mas acaba descobrindo que a única pessoa em quem confia talvez esteja contando apenas parte da história.

Trata-se de um thriller que nos dá a conhecer Christine, em uma das manhãs em que ela acorda aterrorizada sem saber onde está, com quem está e até mesmo porque está com aquele aspecto de mulher de quarenta anos, quando se sente como se tivesse apenas vinte.
É Ben, que lhe conta todos os dias a mesma história, para a fazer viver cada dia com mais aceitação.
Nessa manhã, mais uma vez, conforme vamos sabendo, Ben esclarece-a de tudo antes de sair para o trabalho e dá-lhe indicações para o seu dia a dia, dizendo que aquele é um dia especial e que à noite quando voltar, vão sair.

Nesse mesmo dia, é contactada por um médico Dr.Nash que pretende auxiliá-la na sua recuperação e lhe conta sobre um diário que ela tem andado a escrever cada dia, antes de adormecer, enquanto se recorda do que aconteceu nesse dia.
E vamos conhecendo a história de Christine, ou pelo menos parte dela, pela leitura que ela faz do diário, naquele dia depois de voltar a casa, que se refere a bastantes dias da sua vida.

Começamos, tal como Christine a dar-nos conta de que tudo o que Ben conta que não é igual ao que Dr.Nash lhe conta e perguntamos-nos se há alguma razão em especial para o fazer?
Cheguei a dada altura a imaginar que o marido de Christine, Ben, teria sido o responsável pela acidente que acabou com as suas lembranças.
Acertei na responsabilidade por esse acidente, mas errei o acidente e a pessoa responsável e mais não digo.

Lê-se bem e consegue prender-nos, porque tal como Christine que todos os dias lê as entradas do diário, mais a que escreveu de véspera, vamos descobrindo todos os dias coisas diferentes. 

Não conto mais, porque o desenrolar da coisa está realmente no final do dia em que a nossa história começa, portanto no presente, e se contar mais ficam a saber tanto quanto eu.


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Falta de interesse? Falta de tudo...



http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=666490

Como é que o pessoal pode dizer que não lê por falta de interesse? Que outros interesses se levantarão?

Bruxos e Bruxas e Adolescentes Normais e Nada Mais...


E já se acabou e podia ter-se acabado antes, porque fiquei na mesma.
Não é na mesma, porque depois de lermos um livro, seja ele qual for, seja ele bom ou mau, nunca ficamos na mesma e é por isso que não devemos deixar de ler.
Chega de desabafo e vamos à crítica que é o que importa.
Crítica é uma maneira de nomear a coisa, porque nem a critica chega.

Whist e Whit se não estou em erro, porque nem me apetece abrir o livro que é como quem diz, ligar o kindle para ir confirmar, são dois irmãos adolescentes que foram considerados um perigo para o novo regime, e foram presos.
Descobrem que são bruxos, por isso são perigosos, e com bruxarias que não sabem que sabem fazer e com a ajuda de umas figuras entre mortas e vivas, fogem da prisão, acompanhados de um cão que era um cão dos infernos apenas porque sofrera uma espécie de lavagem cerebral e vão ter com um grupo de outros adolescentes, resistentes, revoltosos e os incentivam a ir salvar um batalhão de crianças prisioneiras, igualmente porque são perigosas, sem serem bruxas (acho eu, pelo menos não falam disso) e desta vez com bruxarias que já sabem que sabem fazer, salvam-nas, levam-nas para o local da resistência e fica assim.

Não fica, porque sem saber como, do nada, aparece o mais Mau Que Todos (no livro o Único que é o Único, ou algo semelhante) e os prende e os condena ao enforcamento imediato. Só saberemos mais, se lermos o próximo livro. Eu nunca irei saber, porque nunca irei ler. Este foi por engano.

Não consigo resumir melhor, porque não tem para mais. É um livro para adolescentes, se não forem muito exigentes que eu, infelizmente, li.