sexta-feira, 31 de maio de 2013

terça-feira, 28 de maio de 2013

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Olhar para os livros

Ao fazer um comentário em um BLOGUE, dei por mim a querer extravasar esse comentário aqui para o blogue.

Quem gosta de ler, gosta de admirar os livros que tem, gosta de olhar para eles. Não para encher o peito porque tem muitos livros, mas para encher a alma porque tem livros.

Já uma vez disse aqui que não me importo de ir a bibliotecas e passar longos períodos entre estantes a olhar para os livros. E faço isso em casa.

Tenho pouco mais de 200 livros divididos por duas estantes e às vezes dou por mim a olhar para eles. A rever as lombadas e a recordar o que está escrito naqueles que já li, ou a tentar imaginar o que estará naqueles que ainda não li. Claro que os que ainda não li, foi porque não me incentivaram e por muito que imagine o lá vai dentro, ficam por ler.

Quem gosta de apreciar os livros que tem? Reler os títulos e rever a acção ainda que em memórias apenas?




quinta-feira, 16 de maio de 2013

A Menina Que Fazia Nevar


Sinopse - A Menina Que Fazia Nevar - Grace McCleen

Todos os dias se parecem na vida que Judith McPherson leva ao lado do pai. Eles têm uma rotina simples e reclusa, numa casa repleta de lembranças da mãe que ela nunca conheceu, e as únicas pessoas com quem convivem são os fiéis da igreja cristã a que pertencem. Judith não tem amigos na escola, onde é alvo de gozações, e para encontrar consolo se refugia no mundo de sucata que construiu em seu quarto. Lá, cada dia é um dia, e a vida pode ser incrivelmente feliz graças a sua imaginação. Basta acreditar que a Terra Gloriosa, como ela chama sua maquete, é realmente o paraíso prometido onde um dia vai viver ao lado da mãe. Aos dez anos, Judith vê o mundo com os olhos da fé, e onde os outros veem mero lixo, ela identifica sinais divinos e uma possibilidade de criar. Assim, constrói bonecos de pano e inventa para eles histórias felizes na Terra Gloriosa. O que nem Judith poderia imaginar é que talvez seu brinquedo seja mais do que uma simples maquete. Pelo menos é o que parece quando ela cobre a Terra Gloriosa de espuma de barbear e a cidade aparece coberta de neve na manhã seguinte. Um pequeno milagre, é assim que ela interpreta esse e outros sinais parecidos. Tão pequeno que muitas pessoas poderiam pensar que não passa de coincidência, mas Judith sabe que milagres nem sempre são grandes, e que reconhecê-los é um dom de poucas pessoas. Longe de ser benéfico, no entanto, esse poder traz consigo uma grande responsabilidade. Afinal, seria certo usar a Terra Gloriosa para se vingar de Neil Lewis, o colega que a maltrata todos os dias na escola?


Li esta sinopse por acaso, quando procurava uma imagem de neve para reclamar da ultima noticia que li hoje na net, sobre avisos de neve no norte, a uma mês do verão.

Pergunto-me: Será que a Judith anda por aí a encher a sua maquete de espuma?

terça-feira, 14 de maio de 2013

Inferno

 
Dia 10 de Julho chega-nos o Inferno de Dan Brown.
 
 
 

Sinopse
Inferno marca o regresso de Robert Langdon, o famoso simbologista de Harvard que protagonizou O Código Da Vinci, Anjos e Demónios e O Símbolo Perdido. Este novo romance é passado em Itália e tem ecos do clássico da literatura A Divina Comédia, de Dante Alighieri, a que vai buscar o título de uma das partes, o Inferno.
Em declarações difundidas pelo editor internacional, Dan Brown confessa que embora tenha estudado o Inferno de Dante, apenas recentemente, enquanto pesquisava em Florença, se deu conta do peso da influência do poeta florentino no mundo moderno: «com este novo romance, quero levar os leitores a mergulharem numa viagem neste mundo misterioso… uma paisagem de códigos, símbolos e muitas passagens secretas».


Já li os de Dan Brown quase todos e claro que me interessa ler este.

Neste momento, estou numa paragem do livro que estou a ler - não é que seja mau, mas estou a ficar aborrecida - e se tivesse este em mãos (que é como quem diz em e-book no kindle) largava já o outro.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Distopia

Em Filosofia, através da mesma raiz etimológica surge o termo distopia (ou antiutopia) como o oposto de utopia. A distopia é um pensamento filosófico que caracteriza uma sociedade imaginária controlada pelo Estado ou por outros meios extremos de opressão, criando condições de vida insuportáveis aos indivíduos. Normalmente tem como base a realidade da sociedade atual idealizada em condições extremas no futuro.

Em uma semana, dei por mim a ler sinopses de mais de um livro em que o tema distopia estava presente.





A Guerra dos Esporos matou todos aqueles que tinham mais de vinte anos e menos de sessenta. A Destinos Primordiais aluga corpos adolescentes aos Terminantes, seniores com centenas de anos que querem ser jovens outra vez.
É a partir deste cenário perturbador que Lissa Price constrói a acção desta distopia, que se passa num hipotético futuro, talvez não muito distante, que nos faz pensar que poderá de facto acontecer. Uma história inteligente, uma narrativa ágil e fluída, uma trama viciante que a
autora conseguiu combinar com mestria e que prende o leitor até à última página
 
 
 
 
 
The Hunger Games é ambientado em uma nação chamada Panem, durante um período futurístico não definido, após a destruição da América do Norte. Panem é formada por uma poderosa cidade central, conhecida como Capital, que é rodeada por doze distritos mais pobres, definidos por uma sequência numérica que vai de 1 a 12. Algum tempo antes do início dos eventos do livro, havia um 13º distrito, que foi eliminado pela Capital nos chamados Dias Escuros por terem se rebelado. Para evitar novos levantes e lembrar às pessoas do seu poder, a Capital criou os Jogos da Fome / Jogos Vorazes, uma competição anual que é transmitida ao vivo pela televisão para toda a população de Panem. Para os Jogos, durante uma celebração chamada Dia da Colheita, são selecionados por sorteio uma garota e um garoto entre doze e dezoito anos de cada distrito. Os tributos, como são chamados, são forçados a entrar em uma perigosa arena, controlada pela Capital, e precisam lutar até a morte para que, no fim, reste apenas um sobrevivente.
 
No Universo dos Leitores, existe um Top das Distopias da Leitura
 
E embora não sendo alarmista, nem dada a teorias das conspiração, começo a verificar que a distopia está a ser posta em prática mais ou menos discretamente, na nossa realidade, e vai atingir certos grupos de indivíduos e em um futuro demasiado próximo.
 
Vamos lendo sobre e apreciando o que lemos, (in)seguros de ser apenas em ficção, mas não deixemos de pensar nisso.