quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A Rainha no Palácio das Correntes de Ar


Sinopse
Lisbeth Salander sobreviveu aos ferimentos de que foi vítima, mas não tem razões para sorrir: o seu estado de saúde inspira cuidados e terá de permanecer várias semanas no hospital, completamente impossibilitada de se movimentar e agir. As acusações que recaem sobre ela levaram a polícia a mantê-la incontactável. Lisbeth sente-se sitiada e, como se isto não bastasse, vê-se ainda confrontada com outro problema: o pai, que a odeia e que ela feriu à machadada, encontra-se no mesmo hospital com ferimentos menos graves e intenções mais maquiavélicas…
Entretanto, mantêm-se as movimentações secretas de alguns elementos da Säpo, a polícia de segurança sueca. Para se manter incógnita, esta gente que actua na sombra está determinada a eliminar todos os que se atravessam no seu caminho.
Mas nem tudo podia ser mau: Lisbeth pode contar com Mikael Blomkvist que, para a ilibar, prepara um artigo sobre a conspiração que visa silenciá-la para sempre. E Mikael Blomkvist também não está sozinho nesta cruzada: Dragan Armanskij, o inspector Bublanski, Anika Gianini, entre outros, unem esforços para que se faça justiça. E Erika Berger? Será que Mikael pode contar com a sua ajuda, agora que também ela está a ser ameaçada? E quem é Rosa Figuerola, a bela mulher que seduz Mikael Blomkvist?

É engraçado que as primeiras vezes que vi as capas dos livros, sem ler os resumos, não me chamaram a atenção. Nem para ir ler os resumos... E um belo dia, alguém fez questão de dizer que eram muito bons e uma terceira pessoa comprou o primeiro e emprestou-me, sabendo que adoro ler... e valeu a pena!
Gostei de todos os livros e embora partes do primeira tenham passado para o segundo, a história do primeiro livro embora falada nos outros, não trespassou nem ficou à espera de resolver no segundo ou no terceiro. O terceiro livro já é a continuação do segundo.
Gostei de qualquer um deles, achei o tipo de escrita muito interessante e apelativo e é pena que não tenhamos a oportunidade de voltar a ler um novo livro do mesmo autor, entretanto falecido.
Se me perguntarem - e mesmo sem me perguntarem - digo que ainda assim, o meu preferido foi o segundo livro "A rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo" e ainda assim, quando ainda só lia os títulos, era o título que menos me atraía.

Falando dos títulos, acho que os títulos em inglês têm mais a ver com o drama desenrolado no interior do livro, do que os títulos em português (em especial o do terceiro), senão vejamos:
The Girl With The Dragon Tattoo" - Os Homens que Odeiam as Mulheres, "The Girl Who Played With Fire" - A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo e "The Girl Who Kicked the Hornets' Nest" - A Rainha no Palácio das Correntes de Ar.
Quem sou eu para criticar traduções e escolhas de títulos e até estão muito originais, mas é só uma opinião minha.

Concluindo, se ainda não leram Stieg Larsson aconselho vivamente.