segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Fetiche - parte II

Lá acabei o livro e gostei.
Investigação policial, um assassinio que mata nas "barbas" da policia que anda a investigá-lo, ao mesmo tempo que vamos interagindo com ele, nos seus passos e pensamentos, sem o identificarmos.
Gostei da parte em que o agente Andrew Flint é suspeito e ainda por cima envolvido com a testemunha principal e potencial vitima, e a dada altura, perguntamo-nos se não será de facto ele o criminoso. Até aceitava que fosse. Não é dificil que um agente da lei envolvido normalmente em casos de assassínios violentos, se passasse para o outro lado. Mas não é ele, foi incriminado e aqui vem a minha única dúvida.
Não sei se falhei alguma página e não percebi o que li. Vejamos: a dada altura a mulher do agente é assassinada exactamente da mesma forma que as restantes vítimas. À frente descobrimos porquê, mas a minha dúvida é: afinal quem a matou?
Um assassino a soldo para fazer um serviço a um dos suspeitos? "Assistimos" ao assassinio e no capítulo seguinte esse assassino a soldo, conta-nos porque é que a matou. Mas no final a aliança de casamento aparece nos haveres do outro, do assassino em série, quando é finalmente capturado.
Houve aqui erro de história? Falta alguma parte? Ou fui eu mesma que me perdi?
Se alguém leu, diga-me qualquer coisa para me deixar descansada, porque não me apetecia nada ir ler os últimos capítulos de novo.
Até porque não vai adiantar nada na resolução do caso que foi até muito bem resolvido.
Aconselho, quanto mais não seja para me tirarem esta dúvida.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Fetiche



Makedde Vanderwall é estudante de Psicologia Forense e, nas horas vagas, modelo internacional. Contactada pela agência para realizar alguns trabalhos de moda e relançar a sua carreira, viaja até Sydney, aproveitando a oportunidade para visitar a sua melhor amiga, Catherine Gerber. Mas as passarelas e as intrigas do mundo da moda depressa perdem importância quando Mak tropeça literalmente no corpo mutilado da amiga. Catherine é a mais recente vítima do «assassino dos stilettos», um homicida cruel que sequestra as suas presas e as tortura, para em seguida as matar. Incapaz de se afastar da investigação, Mak ver-se-á enredada num mortífero jogo do gato e do rato, longe de saber que ela própria se tornou na obsessão de um sádico psicopata¿

Estou a ler este, agora. Estou no quinto capítulo. Depois comento.

Há alturas em que vamos lendo um livro, calmamente. Aproveitando, apreciando e há outras em que nos dá uma espécie de febre e são uns atrás dos outros. Acho que este mês estou com quase 40º. Já vou no terceiro e ainda agora o mês chegou ao meio. Mas deve ir descer a temperatura, porque nas primeiras semanas, estive de férias e agora voltei ao trabalho :)

Angelologia


"Desde o início dos tempos que os nefilins, a raça que descende de anjos e humanos, procura dominar a humanidade semeando o medo, provocando guerras e infiltrando-se nas mais poderosas e influentes famílias da história. Apenas a sociedade secreta de angelologistas, com os seus conhecimentos ancestrais, tem conseguido detê-los. Agora, a Irmã Evangeline do Convento de Santa Rosa, no estado de Nova Iorque, está prestes a juntar-se a eles. Mas conseguirá ela resistir ao imenso poder dos nefilins e evitar o apocalipse? Uma narrativa vigorosa, complexa e inteligente que funde elementos bíblicos, míticos e históricos e envolve o leitor da primeira à última página."

A primeira vez que me dei conta deste livro, confesso que não me despertou muita curiosidade. Descendentes de anjos e homens... bah! Alguma treta (perdoem-me o calão). Mas a dada altura, por mero acaso, tive oportunidade de ler o primeiro capítulo e achei interessante - Uma jovem freira, encerrada num convento (que ainda por cima venera especialmente os anjos) a dar de caras com alguma correspondência misteriosa. E aí pensei: Vamos então ler para ver o que a freira descobre e em que aventuras se vai envolver, com a ajuda de alguém de fora, claro e que segredos vai desvendar. E pensei que iam descobrir que existiam esses nefilins, ou que sejam e, tentar vencê-los e no final provar, ou pelo menos tentar provar alguma coisa, sobre as relações entre o Céu e a Terra.
Mas não foi exactamente assim.
Estava mais que provado que os nefilins existiam. Uma trupe de anjos malvados que viviam ao longo dos tempos, apenas interessados em si próprios e na sua própria beleza. Que viviam a exibir as asas - entre familia, claro - asas azuis, douradas, vermelhas, etc e a fazer maldades aos outros.
Isto para mim não são anjos, são demónios.

Gostei da missão da Irmã Evangeline, das incursões ao passado que a autora fez o favor de nos relatar. Gostei das cartas dos vários personagens, e até aceitei que no final Evangeline fosse uma nefilin. Aliás, tudo o fazia prever. Só não gostei mesmo foi das festas de "jet-set" dos nefilins.
Gostava que a coisa tivesse sido mais misteriosa e obscura. Uma busca de situações do passado e a descoberta, no presente, da existência destas criaturas e a vitória sobre elas, se são assim tão más, ou algo semelhante.

Tirando este aparte, pode ler-se. Ou melhor, lê-se bem. A mim só me desgostou porque para mim anjo, é sinónimo de pureza, bondade e poder. Nâo exibição e maldade. Certo que os nefilins não são anjos a 100%, mas pronto... é a minha opinião.

sábado, 14 de agosto de 2010

Perto de Ti


Catherine foi atacada por um intruso na sua própria casa. Alguém a atirou por umas escadas abaixo, deixando-a muito ferida e condenando-a a uma longa permanência num leito de hospital. Dois homens muito diferentes parecem decididos a descobrir a verdade sobre o que aconteceu.

Uma história de mistério de fácil leitura.
É aquele tipo de narrativa que apresenta algumas das situações, sem precisar exactamente de justificar como chegou até elas. Às vezes sabe bem, numa leitura ou numa escrita, isso acontecer. Chegou-se aquela acção e pronto, não precisamos justificá-la para o desenrolar da acção ter lógica.
É o exemplo daquelas situações que acontecem neste livro e para as quais achamos que com o desenrolar do enredo, iremos descobrir o como, porquê e quem e no final são-nos justificadas pelas próprias personagens, que resolvem redimir-se e ir confessar-se à personagem principal.
Mesmo no final, somos surpreendidos com a revelação do culpado, quando se tenta ligar todos os minutos do ataque à personagem principal. Ataque esse que dá inicio à narrativa com a vitima já hospitalizada e sem memória pormenorizada do que aconteceu.
Se gostam de histórias de mistério, sem demasiada exigência é uma boa história.