sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Acabadinhos de chegar...

ao meu kindle, claro.

Tenho estes livrinhos para ler, para me entreter durante algum tempo e parar de me queixar.

Quando Lisboa Tremeu
Já li "Enquanto Salazar Dormia", não desgostei embora tenha uma ou outra coisita que não achei nada de especial, mas como, quando li esse, queria mesmo era ler este, estou com um certo entusiasmo. A ver vamos...

Lisboa, 1 de Novembro de 1755. A manhã nasce calma na cidade, mas na prisão da Inquisição, no Rossio, irmã Margarida, uma jovem freira condenada a morrer na fogueira, tenta enforcar-se na sua cela. Na sua casa em Santa Catarina, Hugh Gold, um capitão inglês, observa o rio e sonha com os seus tempos de marinheiro. Na Igreja de São Vicente de Fora, antes da missa começar, um rapaz zanga-se com sua mãe porque quer voltar a casa para ir buscar a sua irmã gémea. Em Belém, um ajudante de escrivão assiste à missa, na presença do Rei D. José. E, no Limoeiro, o pirata Santamaria envolve-se numa luta feroz com um gangue de desertores espanhóis. 
De repente, às nove e meia da manhã, a cidade começa a tremer. Com uma violência nunca vista, a terra esventra-se, as casa caem, os tectos das igrejas abatem, e o caos gera-se, matando milhares. Nas horas seguintes, uma onda gigante submerge o terreiro do Paço e durante vários dias incêndios colossais vão atemorizar a capital do reino. Perdidos e atordoados, os sobreviventes andam pelas ruas, à procura dos seus destinos. Enquanto Sebastião José de Carvalho e Melo tenta reorganizar a cidade, um pirata e uma freira tentam fugir da justiça, um inglês tenta encontrar o seu dinheiro e um rapaz de doze anos tenta encontrar a sua irmã gémea, soterrada nos escombros.


Inferno
Faltava-me este, para poder dizer que já li os livros todos de Dan Brown.
Bem vistas ou lidas, as coisas, são mais ou menos todos iguais. Só muda o tema da coisa, o local onde decorre a acção e os co-participantes.
De qualquer forma, embora, por vezes, o excesso de informação técnica e cientifica me canse (sou assim eu, básica) gosto de ler Dan Brown e de seguir o Prof. Langdon pelas encrecas que lhe arranjam.

Procura e encontrarás.»

É com o eco destas palavras na cabeça que Robert Langdon, o reputado simbologista de Harvard, acorda numa cama de hospital sem se conseguir lembrar de onde está ou como ali chegou. Também não sabe explicar a origem de certo objeto macabro encontrado escondido entre os seus pertences.

Uma ameaça contra a sua vida irá lançar Langdon e uma jovem médica, Sienna Brooks, numa corrida alucinante pela cidade de Florença. A única coisa que os pode salvar das garras dos desconhecidos que os perseguem é o conhecimento que Langdon tem das passagens ocultas e dos segredos antigos que se escondem por detrás das fachadas históricas.

Tendo como guia apenas alguns versos do Inferno, a obra-prima de Dante, épica e negra, veem-se obrigados a decifrar uma sequência de códigos encerrados em alguns dos artefactos mais célebres da Renascença - esculturas, quadros, edifícios -, de modo a poderem encontrar a solução de um enigma que pode, ou não, ajudá-los a salvar o mundo de uma ameaça terrível…

Passado num cenário extraordinário, inspirado por um dos mais funestos clássicos da literatura, Inferno é o romance mais emocionante e provocador que Dan Brown já escreveu, uma corrida contra o tempo de cortar a respiração, que vai prender o leitor desde a primeira página e não o largará até que feche o livro no final.



Debaixo de algum céu
Completamente desconhecido para mim. Lerei por pura curiosidade de bom leitor.


Num prédio encostado à praia, homens, mulheres e crianças - vizinhos que se cruzam mas se desconhecem - andam à procura do que lhes falta: um pouco de paz, de música, de calor, de um deus que lhes sirva. Todas as janelas estão viradas para dentro e até o vento parece soprar em quem lá vive. Há uma viúva sozinha com um gato, um homem que se esconde a inventar futuros, o bebé que testa os pais desavindos, o reformado que constrói loucuras na cave, uma família quase quase normal, um padre com uma doença de fé, o apartamento vazio cheio dos que o deixaram. O elevador sobe cansado, a menina chora e os canos estrebucham. É esse o som dos dias, porque não há maneira de o medo se fazer ouvir. 

A semana em que decorre esta história é bruscamente interrompida por uma tempestade que deixa o prédio sem luz e suspende as vidas das personagens - como uma bolha no tempo que permite pensar, rever o passado, perdoar, reagir, ser também mais vizinho. Entre o fim de um ano e o começo de outro, tudo pode realmente acontecer - e, pelo meio, nasce Cristo e salva-se um homem. 

Embora numa cidade de província, e à beira-mar, este prédio fica mesmo ao virar da esquina, talvez o habitemos e não o saibamos. 

Com imagens de extraordinário fulgor a que o autor nos habituou com o seu primeiro romance, Debaixo de Algum Céu retrata de forma límpida e comovente o purgatório que é a vida dos homens e a busca que cada um empreende pela redenção.


Bruxos e Bruxas
Eu sei que é em português do Brasil, mas como me ofereceram assim, não vou recusar, até porque andei à procura e em português de Portugal, não achei.
Interessa-me o tema e "marcha" mesmo assim. Tenho sempre curiosidade por ler sobre prepotências que nos exigem, nos obrigam, para saber até que ponto isso poderá ser...
Pode ser que a história seja tão interessante que me faça esquecer a pronuncia da escrita.



É como entrar em um pesadelo. Do nada, você é retirado de sua casa, preso, e acusado de bruxaria. Parece século 17, mas é o governo da Nova Ordem, e está acontecendo agora!

Sob a ideologia da Nova Ordem, O Único Que É O Único mantém seu poder à força, sem música, nem internet, nem livros, arte ou beleza. E ter menos de 18 anos já é motivo suficiente para que você seja suspeito de conspiração.

Os irmãos Allgood estão encarcerados nesse pesadelo e, para escapar desse mundo de opressão e medo, terão que contar um com o outro e aprender a usar a magia.
Do autor best-seller James Patterson, Bruxos e Bruxas é uma saga para se ler... antes que seja tarde.


As Ultimas Quatro Coisas
Li o primeiro: A Mão Esquerda de Deus e conforme disse num post sobre ele, fiquei "incomodada". Gosto pouco de acções profundas, devastadoras, quando temos tendência a apegar-nos aos protagonistas e estamos sem saber se lhes vai acontecer alguma coisa ruim ou não. Incomoda-me. Tira-me o gozo de um livro. Mas...
Já que li até certa altura da vida de Cale, será melhor ver o desfecho da coisa e acalmar o incómodo.



Morte, Juízo, Paraíso e Inferno. As Quatro Últimas Coisas que nos reserva o Destino.
Agora há uma Quinta.
O Seu Nome é Thomas Cale.

De regresso ao Santuário dos Redentores, Thomas Cale parece aceitar o papel que lhe é atribuído: o destino escolheu-o como o Braço Esquerdo de Deus, o Anjo da Morte. O poder absoluto está agora ao seu alcance; o terrível zelo e domínio militar dos Redentores é uma arma nas suas mãos e ele está pronto para cumprir o objetivo supremo da Única e Verdadeira Fé - a destruição da Humanidade.

Mas talvez o sombrio poder dos Redentores sobre Cale não seja suficiente - ele vai do amor ao ódio num abrir e fechar de olhos, da bondade à mais brutal violência num segundo. A aniquilação que os Redentores procuram pode estar nas mãos de Cale - mas a sua alma é muito mais estranha do que alguma vez poderão imaginar…
Antes de Dormir
Além de ser em português do Brasil, não sei se me vai animar. Não me parece que seja dos temas que eu mais gosto de ler, mas como me entrou em casa, ou melhor no kindle, quando não tiver nada para ler, tento. E não posso estar aborrecida, ou não lhe pego.

Todos as manhãs, Christine acorda sem saber onde está. Suas memórias desaparecem todas as vezes que ela dorme. Seu marido, Ben, é um estranho. Todos os dias ele tem de recontar a vida deles e o misterioso acidente que tornou Christine uma amnésica. Encorajada por um médico, ela começa a escrever um diário para ajudá-la a reconstruir suas memórias mas acaba descobrindo que a única pessoa em quem confia talvez esteja contando apenas parte da história.

A Menina Que Roubava Livros

Se não fosse pelo assunto, era pelo menos pelo título.
Vamos ver...
Contra: Em português do Brasil
A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.

Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.

A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto - e raro - de crítica e público.


O Senhor da Chuva

Não sou muito dada a livros sobre anjos caídos e por aí... (e atenção que acredito em anjos). Mas, já li um livro deste autor sobre vampiros (Os Sete) e tenho pena de não ter conseguido ainda O Sétimo (continuação do anterior) para ler. Só porque gostei e apesar da escrita em brasileiro, que era muito acessível e chamativa, tenho curiosidade para ler este.

O livro narra a história de um anjo perseguido que, para não ser destruído, possui o corpo de um ser humano igualmente agonizante. Assim, o anjo quebra uma regra sagrada que dá direito aos demónios de invocarem uma guerra desigual que poderá desencadear a destruição de todos os anjos de luz da terra. Uma aventura que você irá se amarrar.


O HOBBIT

Carreguei-o no kindle, quase por acaso. Gostei do Senhor dos Anéis e talvez este seja igualmente interessante.
Foi só por isso.



Os hobbits são seres muito pequenos, menores do que os anões. São de boa paz, sua única ambição é uma boa terra lavrada e só gostam de lidar com ferramentas manuais. 

Este livro tem como personagem central o hobbit Bilbo Bolseiro. Ele vive muito tranquilo até que o mago Gandalf e uma companhia de anões o levam numa expedição para resgatar um tesouro guardado por Smaug, um dragão enorme e perigoso. 


Para já primeiros, primeiros, vai ser Inferno, segundos, tenho dúvida entre os Bruxos e Bruxas e Quando Lisboa Tremer, os outros,de seguida, de acordo com a minha neura...

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Escrever liberta


Liberta a alma dos momentos menos felizes
Liberta-nos da vida menos interessante

Liberta as personagens que temos criadas na nossa mente
Liberta uma história que as envolve

Só quem escreve, muito ou pouco, bem ou mal, pode entender esta libertação.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

The Killing




Comecei a ler este livro, com algum entusiasmo. A série na televisão (que eu não vi) merecia alguns comentários interessantes de quem via e quando me "deram" o livro, aí fui eu.

E a dada altura, senti-me aborrecida.

Não estou a queixar-me do livro, nem a tecer critica ao autor. Apenas me aborreci. Eu gosto de uma boa história policial e independente de todo o enredo que possa ter, não precisa de ter outras acções paralelas, mesmo que sejam necessárias para o enredo, quando essas acções ocupam quase tanto espaço como a acção principal. Sou chata, eu, mas sou assim. E atenção que raramente é meu apanágio usar estas três palavras para me justificar de tudo, mas no que respeita leituras, cai bem.

Por causa disto, porque esta acção paralela, a campanha eleitoral e seus intervenientes me aborreceram, ainda que fossem suspeitos do crime, de alguma forma, parei.

Quando comentei com uma colega e ela me deu algumas dicas do que vira na série, pensei: vou ultrapassar, vou continuar e aí segui eu... cheguei ao fim e só agora me dei conta (burra! achava que eram histórias independentes por volume) que o volume um, não era apenas figura de estilo, era a realidade. Fiquei na mesma, suspensa da resolução, da descoberta do criminoso (que já sei quem é, mas gostava de saber como os detectives chegavam até ele) e terminado este volume um, não tenho coragem para o volume dois.

Sem desrespeito para quem leu tudo e gostou, eu não vou ler mais e mais valia ter ficado onde fiquei a primeira vez que interrompi.