sexta-feira, 19 de maio de 2017

Bíblia Sagrada

Depois de umas quantas publicações sobre leituras cristãs e depois de ler numa publicação do instagram pessoas a perguntarem (não a mim, mas tive acesso por intermédio de uma instamiga comum) quem lia a Bíblia e como liam a Bíblia, não podia deixar de publicar a minha opinião sobre o assunto.
Gosto de ler quase tudo, gosto de ler a Bíblia e gosto de escrever, sobre quase tudo - é uma boa junção para o post que se segue.



A história da Bíblia é por demais conhecida para estar aqui a falar dela, por isso, avanço. Quando começaram a ser impressas e difundidas ao publico em geral, eram livros com um aspeto sóbrio, normalmente com capa negra com as extremidades das folhas pintadas de ouro ou de vermelho, as mais económicas.


Com o passar do tempo, como tudo, evoluiu a sua apresentação e passaram a existir com capas, tamanhos e folhas de todas as cores.





O meu primeiro luxo foi uma Bíblia de capa branca, que me foi oferecido quando me batizei, tinha eu 16 anos.
E além do tamanho da letra que influi no tamanho do livro, ainda existem, com ou sem marcadores de página, que facilitam a procura dos livros desejados, no meio de um livro com tantas e tão finas folhas.
Seja qual for o modelo exterior, o miolo é o mesmo: divide-se em dois grandes grupos Velho Testamento (desde a criação do homem até antes do nascimento de Jesus Cristo) e Novo Testamento (desde o nascimento de Jesus Cristo, até ao fim do mundo e restauração do reino de Deus). 

Agora, passando ao assunto que me levou a esta publicação:

Podem usar-se diversos métodos para estudar a bíblia.
O método menos exigente e que chamo de recreativo, é começar no inicio e ler como se de um simples livro se tratasse. Para quem nunca a leu, será uma boa forma de se inteirar de como está escrito e aprender a manuseá-la.

O mais eficaz, no entanto, é ler a Bíblia, como um livro de estudo. Algumas Bíblias têm no final, índice de temas com anotação dos livros/capítulos/versículos onde falam sobre os mesmos.



Outras ainda, têm dentro dos próprios livros, chamadas de atenção sobre o que está escrito. Normalmente dentro de caixas de texto, com cor diferenciada, ou no final da página com indicação do versículo em causa, onde é apresentado o contexto ou factos sobre os assuntos tratados.

Outro método é escolher um versículo, a gosto ou ao acaso e depois de o ler com atenção, verificar se tem chamadas (normalmente são letras ou números) que se vão repetir no final da página ou nas margens laterais e encaminhar para outros versículos em outro livro.

Existe ainda a forma de estudos bíblicos, em que folhetos, revistas e estudos online ou power point permitem o estudo/leitura da Bíblia com um tema como base.

Tenho várias Bíblias em casa, ou não fosse eu amante de livros (já disse aqui várias vezes que é um objeto que me cativa), mas em uso mais ou menos regular, tenho quatro - uma na igreja, para não andar com ela em cada Sábado e três das que estão em casa com diferentes utilizações.

A da frente, é a minha Bíblia de estudo, com anotações, post-its e afins; a de trás com os marcadores de páginas, porque tem letras maiores é usada para quando quero ler uma extensão maior de escrita - ou não sofresse eu de um certo grau de zarolhice que chegou com a idade; e a da fita cor de rosa, porque tem anotações do editor sobre a época e os factos versados, uso quando às vezes quero satisfazer algumas curiosidades.

O certo é que qualquer método, é um bom método, se a motivação for responsável e sincera no desejo de aprendizagem.
E convém ter em conta que a Bíblia foi divinamente inspirada e que:


Aqueles que lerem esta publicação, perdoem o extenso da mesma, mas há publicações que me dão mais gozo do que outras a preparar e como tal, estico-me.
Quando às opiniões, cada um tem o direito às suas, e se as quiserem partilhar, terei muito gosto em as ler (como costume).

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Saudade

Já há algum tempo que não publicava nada que não sejam opiniões de livros. Por isso, avancemos.

Podia intitular esta publicação de Saudade, Confissão, A Nu, Sem Papas na Língua... etc, etc. Os títulos de que me lembro nestas alturas! porque quando quero um título para um conto é um sarilho.

Uma vez que nesta fase da minha vida, estou envolvida em leituras de cariz teológico e nem sei se vou opinar sobre cada um dos livros que já li, estou a ler e irei ler, para não me acusarem de impingir, vou falar de saudade.
Neste caso, saudade de uma amiga virtual.

Há uns anos, por um qualquer acaso, que isto da web leva-nos por aqui e por além fora, encontrei uma escritora.
Escrevia num blogue e eu gostava de a ler.
Passado algum tempo, perdi-a para a voltar a encontrar, de novo por acaso e desde este segundo encontro que passamos a ser "amigas". Amigas de facebook e de blogue.
Num mundo virtual, os amigos virtuais, são tão amigos quanto os outros de carne e osso. Em patamares diferentes - se não forem nunca ultrapassados - mas com o mesmo nível, salvaguardadas as diferenças.

Gostava da forma como ela escrevia, fossem em prosa ou poesia. Com frieza, com amor, com seriedade, com humor... era vê-la a desfolhar palavras umas atrás das outras e eu a lê-las.

Neste nosso "relacionamento" tive a oportunidade de ser agraciada com algumas obras suas. Dois e-books e dois livros em formato papel, com o devido autografo que não falava de amizade eterna, mas pelo menos de uma boa amizade, até que um dia...

Porque eu sou uma despudorada e leio e comento quem me apraz, cometi o erro de comentar uma publicação, em um blogue de uma determinada rival dessa pessoa.

Levei uma descasca, em que não era merecedora das confissões que me fizera e consequentemente da sua amizade e fui banida da sua vida virtual.

Isto tudo para dizer que não acho que o mundo mereça o nosso dissabor. Estamos aqui para ser "amigos", partilharmos as coisas que gostamos uns com os outros e ainda que pelo meio das partilhas haja gente que não interesse a uma parte ou a outra, não devemos fazer de isso a medida para continuar ou não.

Perdi uma amiga, virtual, mas era uma amiga - pelo menos eu achava que sim - e perdi-a.

E neste momento, deu-me saudade!!



Foi por isso que publiquei isto, hoje.