quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A Rainha no Palácio das Correntes de Ar


Sinopse
Lisbeth Salander sobreviveu aos ferimentos de que foi vítima, mas não tem razões para sorrir: o seu estado de saúde inspira cuidados e terá de permanecer várias semanas no hospital, completamente impossibilitada de se movimentar e agir. As acusações que recaem sobre ela levaram a polícia a mantê-la incontactável. Lisbeth sente-se sitiada e, como se isto não bastasse, vê-se ainda confrontada com outro problema: o pai, que a odeia e que ela feriu à machadada, encontra-se no mesmo hospital com ferimentos menos graves e intenções mais maquiavélicas…
Entretanto, mantêm-se as movimentações secretas de alguns elementos da Säpo, a polícia de segurança sueca. Para se manter incógnita, esta gente que actua na sombra está determinada a eliminar todos os que se atravessam no seu caminho.
Mas nem tudo podia ser mau: Lisbeth pode contar com Mikael Blomkvist que, para a ilibar, prepara um artigo sobre a conspiração que visa silenciá-la para sempre. E Mikael Blomkvist também não está sozinho nesta cruzada: Dragan Armanskij, o inspector Bublanski, Anika Gianini, entre outros, unem esforços para que se faça justiça. E Erika Berger? Será que Mikael pode contar com a sua ajuda, agora que também ela está a ser ameaçada? E quem é Rosa Figuerola, a bela mulher que seduz Mikael Blomkvist?

É engraçado que as primeiras vezes que vi as capas dos livros, sem ler os resumos, não me chamaram a atenção. Nem para ir ler os resumos... E um belo dia, alguém fez questão de dizer que eram muito bons e uma terceira pessoa comprou o primeiro e emprestou-me, sabendo que adoro ler... e valeu a pena!
Gostei de todos os livros e embora partes do primeira tenham passado para o segundo, a história do primeiro livro embora falada nos outros, não trespassou nem ficou à espera de resolver no segundo ou no terceiro. O terceiro livro já é a continuação do segundo.
Gostei de qualquer um deles, achei o tipo de escrita muito interessante e apelativo e é pena que não tenhamos a oportunidade de voltar a ler um novo livro do mesmo autor, entretanto falecido.
Se me perguntarem - e mesmo sem me perguntarem - digo que ainda assim, o meu preferido foi o segundo livro "A rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo" e ainda assim, quando ainda só lia os títulos, era o título que menos me atraía.

Falando dos títulos, acho que os títulos em inglês têm mais a ver com o drama desenrolado no interior do livro, do que os títulos em português (em especial o do terceiro), senão vejamos:
The Girl With The Dragon Tattoo" - Os Homens que Odeiam as Mulheres, "The Girl Who Played With Fire" - A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo e "The Girl Who Kicked the Hornets' Nest" - A Rainha no Palácio das Correntes de Ar.
Quem sou eu para criticar traduções e escolhas de títulos e até estão muito originais, mas é só uma opinião minha.

Concluindo, se ainda não leram Stieg Larsson aconselho vivamente.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Orgulho e Preconceito


Volta não volta estou à espera de oportunidade para adquirir algum livro que me interesse e acabo a ler o que me aparece nas mãos. Este apareceu quando foi oferta de uma revista e achei que era uma boa ideia.

Nunca tinha lido nada de Jane Austen e não desgostei.

E não desgostei em vez de gostei, porquê? Não é o tipo de livro que eu gosto de ler. Um romance de época com todas as tradições da época, os seus usos e costumes, não é o que eu escolheria para ler, porque por norma não gosto de ler romances de amor... vá lá saber-se porquê.

Gosto mesmo é de histórias de amor que começam bem, correm bem e acabam bem. Detesto lutas, aflições, peripécias e desgostos à volta do amor, deve ser por isso. Só que estas não "prestam" para fazer livros.

Mas voltando ao livro, não considerando a história que ao inicio achei que fosse ter tratamento tipo Nora Roberts e afins (sem querer ofender quem gosta do género), li e fiquei impressionada.

A história de amor é simples, sem grandes encrencas: ele não gosta dela quando a conhece porque a acha desinteressante; ela não gosta dele porque o acha emproado e mal-educado. A dada altura ele começa a apaixonar-se por ela e quando tem coragem para lhe dizer, ela manda-o dar uma volta porque além do que já achava dele, acha que ele foi responsável pelo desgosto de amor da irmã e assim segue, valha-nos que por pouco tempo, até que voltas e reviravoltas afinal nenhum dos dois é nada do que o outro pensava àcerca e quando se dão conta estão apaixonadissimos um pelo outro e terminam a fazer juras de amor.

Acho que resumi bem a história, mas não disse o que me fez NÃO DESGOSTAR do livro: foram os diálogos! Meninos e que diálogos!
Nada do estilo a que as histórias de amor nos habituaram: cinco palavras sem interesse e passa-se a palavra! Não. Palavras aos montes. Palavras ricas e cheias de emoção. Sentimentos expostos por intermédio de palavras cheias de força, de indignação ou de amor consoante a acção que lhe dava origem.

E só pelos diálogos valeu a pena ler.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Insistência... desistência... paciência

Isto sou eu a desabafar.

Gosto mesmo de livros. Desde criança que gosto de livros. Gosto de ler, de desfolhar um livro, de pegar num livro, de cheirar um livro e por isso gosto de experimentar leituras variadas. E já li de tudo um pouco (mais pouco que muito, ao contrário do que eu gostaria) e por isso, não me sinto bem quando não tento...
Há uns anos atrás alguém me ofereceu um livro do Nicholas Sparks (As Palavras que Nunca te Direi) e incentivada pela oferta, resolvi ler. Li facilmente, rapidamente e fiquei assim...

Não foi dos piores, a história não é feia nem nada, mas não me encheu, entendem?
Passados alguns tempos, resolvi tentar de novo e comecei a ler um outro (Alquimia do Amor). Parei antes de chegar a um terço...

Passado muito tempo, porque até estava sem livros novos para ler e porque ouvi dizer tão bem - eu adoro ler opiniões sobre livros pois é por elas que a maior parte das vezes tomo conhecimento dos livros - pensei que era melhor voltar a tentar. Se dizem tão bem é porque de facto é bom e eu é que sou esquisita e nem gosto de ler romances de amor...
E aí fui eu pedir dois emprestados (O Sorriso das Estrelas e outro de que não me lembro o nome). Comecei a ler o primeiro e não consigo passar das 17 primeiras páginas e com muito esforço porque em três delas fiquei a saber todos os prémios de atleta que uma das personagens recebeu enquanto adolescente e que além de não me interessarem não faço ideia do que irão servir para o desenrolar da coisa...
Não consigo... Não é por mal, mas não consigo...

A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo


Neste segundo volume da trilogia Millennium, Lisbeth Salander é assumidamente a personagem central da história ao tornar-se a principal suspeita de dois homicídios. A saga desenvolve-se em dois planos que se complementam e só a solução do primeiro mistério trará luz ao segundo: Há que encontrar os responsáveis pelo tráfico de mulheres para exploração sexual para se descobrir por que razão Lisbeth Salander é perseguida não só pela polícia, mas por um gigante loiro de quem pouco se sabe.

E mais uma vez comprovei que gosto dos livros de Stieg Larsson. Gostei muito do primeiro, gostei muito mais do segundo e estou desejando ler o terceiro.
É bom sinal que se consiga ler um livro onde as duas personagens principais, envolvidas na mesma trama, apenas se cruzam na última página. De certeza, porque o livro está bem escrito, a história bem apresentada e o enredo interessante.

Aconselho a quem ainda não começou por desconhecimento. Tal como no primeiro, são tratados crimes de cariz universal e traçado um romance policial de ficção em seu redor que nos prende desde a primeira à ultima página.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Trilogias, tetralogias e afins...

Com excepção dos livros que usando o mesmo personagem nos são apresentados com enredos diferentes, histórias diversas, tais como os de Agatha Christie (Hercule Poirot e Miss Marple) por um lado e Dan Brown (Robert Langdon) por outro, entre tantos outros, não achava nada de anormal em haver muitos livros com o mesmo personagem, uma vez que eram histórias independentes.

A dada altura da minha vida de leitora, comecei a deparar-me com as trilogias e tetralogias e em alguns casos mais graves... todas as outras logias que podiam chegar aos sete ou mais livros com os mesmos personagens e pior, com a mesma história a tomar diferentes caminhos livro após livro. E uma altura perguntei-me porquê: Qual o interesse em prorrogar o fim de uma história ou até o fim de vida de alguns personagens?

Claro que estas perguntas foram feitas em absoluta ignorância e desconhecimento. Até então nunca tinha lido nenhum livro do que me apetecesse continuar a história ou continuar a "viver" com os personagens. E isto não quer dizer que não gostei dos livros e que não os leria mais do que uma vez.
Não conta uma trilogia que li há uns bons anos (Taliesin, Merlin, Arthur) em que alguns personagens se mantém do primeiro ao terceiro livro, mas em que cada livro tratava em especial de um personagem diferente.

Até ao dia em que resolvi escrever uma história que se prolongou por três livros, porque quando a primeira história terminou ficou-me um vazio e decidi que queria que os personagens continuassem "vivos" e escrevi outra e quando esta terminou, escrevi mais outra. São as três independentes e podem ler-se sem se ler a anterior, mas lidas de seguida completam-se e justificam-se.

Claro que eu não passo de uma escritora amadora ou doméstica se houver o termo, mas entendi perfeitamente o gosto de um autor de continuar a escrever e alongar a história de alguns personagens.

E quando comecei a ler Patrick Rothfuss e Stieg Larsson confirmei essa sensação! A necessidade de voltar a estar com personagens que nos tocaram.

Sabe bem começar a ler um livro em que já conhecemos as personagens e já sabemos do que elas são capazes e vê-las agir numa história diferente!
Afinal é por isso que há as trilogias, tetralogias e afins...

Se tiverem oportunidade, leiam trilogias. De preferência boas, claro. Mas leiam que vale a pena o "excesso" de livros e folhas!





E se quando decidirmos começar a ler uma trilogia ainda não tivermos todos os exemplares em mãos? Não faz mal. Não vamos esperar. Lemos o primeiro e quando tivermos oportunidade lemos o segundo. Acho que é mais saboroso ler dessa forma do que ler de "empreitada" todos os livros pois corremos o risco de nos cansar dos personagens. Na minha opinião, sabe melhor ler um livro, intercalar com outros e passar ao segundo. Ficamos na expectativa e quando o livro chegar às nossas mãos matamos as saudades que cresceram enquanto o tempo passou.

Estou numa dessas esperas com os livros de Patrick Rothfuss - Li "O Nome do Vento" o ano passado e agora espero pel' "O Medo do Homem Sábio" e depois esperarei pelo terceiro ainda sem nome definido.


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A Busca


Sinopse
O desaparecimento de uma mulher, pertencente a uma grande família francesa, traz de volta, ao país de origem, Aarão, detective privado, bastante privado. Este ver-se-á envolvido numa trama demasiado complexa para quem está apenas habituado a seguir, a soldo de maridos traídos, o rasto de esposas infiéis. No Norte de Portugal, povoado de recordações nem sempre tranquilizadoras, o detective viverá uma estranha aventura na qual arrisca perder o que resta de si mesmo enquanto empreende a busca da misteriosa desaparecida...


Isto é que nós achamos que o livro trata. Ou melhor, é o que nós achamos que vai completar a totalidade das páginas do livro, porque depois de lido concluímos que apenas um quinta da escrita é a história apresentada em sinopse.

No regresso a Portugal motivado pela nova missão que tem em mãos, Aarão conhece em Orly uma mulher misteriosa de nome Aline de quem perde o rasto logo no inicio da viagem.
Em Portugal começa de imediato a investigação dirigindo-se a casa da pessoa desaparecida e logo nessa altura sofre um atentado à sua vida do qual se safa matando o criminoso.
Este suposto morto há-de aparecer mais tarde vivo, juntamente com uma outra figura que anos atrás Aarão também achava que tinha morrido.
Há-de sofrer mais atentados à sua vida dos quais sempre se vai safando com a morte dos criminosos (ou não).
Entre um atentado e outro procura um individuo que considera importante para a sua investigação e que se suicidou. Conhece a mulher desse que é a versão em moreno da mulher que conheceu em Orly e que se chama Nélia.
Quando mais tarde e pela primeira vez tem conhecimento do cliente e da esposa deste, descobre que François Deleuze é o seu sósia mas não parece dar-se conta disso e que a esposa desaparecida que se chama Liane é igual à mulher de Orly.

Depois de lido, conclui-se que o caso de investigação é apenas uma justificação para termos em cena aquele personagem, uma vez que depois de deslindado o caso este nada tem de misterioso e não conseguimos perceber o porquê do aparecimento em cena de personagens do passado de Arão (todas dispostas a acabar-lhe com a vida, diga-se de passagem, ainda que por encomenda de terceiros) e porque não morrem os que ele mata.

Neste caso o livro trata essencialmente das lutas de Arão. Lutas com o seu passado, com a tormenta de ter que lidar e querer justificar as decisões certas ou erradas que tomou e não tomou e a procura quase doentia da mulher perfeita que o faz envolver-se com vários tipos de mulheres, desde mulheres de "caracter duvidoso", a mulheres de "vida fácil", uma dessas mulheres que o livro nos fala desde o inicio ao fim, como sendo um anjo azul porque se vestia de azul e que quando nos aparece não é mais do que uma prostituta e não nos dão justificação para ser um anjo azul ou não porque não percebemos se sempre fora prostituta ou não.

Essa obsessão é-nos provada com o facto das três mulheres do presente serem iguais e terem o mesmo nome, apenas com grafismo diferente.

Todas estas dúvidas e assuntos apresentados sem explicações aliados à escrita de José Maria Ventura que não é uma escrita ligeira e fluída, tornam o livro pequeno fisicamente, demorado e cansativo de ler e de onde não se aprende nada. Posso estar a ser má critica, mas é o que eu penso.

José Maria Ventura, pelo menos neste livro, porque foi o único que li, tem uma escrita pesada, usa descrições complexas e cheias de sentimentos e sensações transformadas em situações palpáveis que juntamente com os longos parágrafos e com a inclusão no relato do presente da acção de situações do passado, me deixou muitas vezes ao longo da leitura na dúvida se o que estava a ser relatado era presente ou não e só muitas linhas depois percebi que era passado, quando o presente voltava à tona.

Depois de espremido não deu em nada, apenas me disse que Arão era um atormentado. Situação que pouco me interessou saber, uma vez que não serviu de nada no meio da acção principal, uma forma de dizer porque já vimos que não era a acção principal.

O passado é-nos narrado como "apoio" do presente vezes sem conta e ocupa mais espaço físico no livro do que a acção do presente e confirmamos que o livro não é sobre o presente - investigação do desaprecimento - mas sobre Arão propriamente dito e as culpas do seu passado no seu tormento do presente.

Não se lê bem ou rapidamente, é preciso alguma concentração na leitura e serviu apenas para ocupar umas horas enquanto esperava pelas novas leituras. Já tinha o livro em casa há algum tempo (acho que foi oferta) e nunca me tinha despertado interesse. Mas um dia, enquanto procurava um livro para ocupar tempo, encontrei-o.

Dizer que me arrependi de o apanhar e de o ler, não vou dizer porque é sempre bom saber o que há por aí escrito, mas não vou aconselhar porque não tenho dados positivos que me levem a fazê-lo e quando aconselho um livro é porque gostaria mesmo que alguém o lesse e o livro lhe tocasse como me tocou a mim.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O Labirinto


A acção ocorre na Anatólia, em 1922, quando uma brigada do exército grego foge dos otomanos. Logo no início do livro, há uma pequena nota histórica que faz o enquadramento.
E a brigada anda perdida no deserto, no meio de uma guerra da qual deixa de ter noticias. Sabe que é perseguida pelo exército turco que se quer vingar de três anos de ocupação e tentando não se cruzarem com o inimigo, conta com o velho brigadeiro Nestor para os fazer atravessar sãos e salvos o deserto que dá nome e acção à primeira parte do livro e alcançar o mar Mediterrâneo. A paixão do brigadeiro Nestor pela mitologia clássica que usa nas suas dissertações às tropas só é igualada ou ultrapassada pelo vicio em morfina.
Pelo meio vamos conhecendo os homens da brigada, um agitador comunista que apela à deserção, um capelão sem fé nos seus fiéis, um aviador que por acaso, ao procurá-los, acaba por ter um acidente e ter que viajar com a brigada.
Um dia chegam a uma pequena cidade que tem escapado incólume à guerra que dura há anos e onde os seus habitantes tentam sobreviver o melhor que podem, e nada será como antes...

A acção deste livro centra-se em especial nos sentimentos de cada um dos seus personagens e na sua relação uns com os outros e apesar do pouco interessante que possa parecer, conseguiu que eu lesse o livro rapidamente. O labirinto está nas vidas de cada um e nos caminhos que usam para as atravessar.
Confesso que quando lhe peguei era para o fazer render e ler um capítulo por serão, mas não resisti. Queria sempre saber mais e depressa o acabei. E gostei.

Os Homens que Odeiam as Mulheres

Sínopse
“O jornalista de economia MIKAEL BLOMKVIST precisa de uma pausa. Acabou de ser julgado por difamação ao financeiro HANS-ERIK WENNERSTÖM e condenado a três meses de prisão. Decide afastar-se temporariamente das suas funções na revista Millennium. Na mesma altura, é encarregado de uma missão invulgar. HENRIK VANGER, em tempos um dos mais importantes industriais da Suécia, quer que Mikael Blomkvist escreva a história da família Vanger. Mas é óbvio que a história da família é apenas uma capa para a verdadeira missão de Blomkvist: descobrir o que aconteceu à sobrinha-neta de Vanger, que desapareceu sem deixar rasto há quase quarenta anos. Algo que Henrik Vanger nunca pôde esquecer. Blomkvist aceita a missão com relutância e recorre à ajuda da jovem LISBETH SALANDER. Uma rapariga complicada, com tatuagens e piercings, mas também uma hacker de excepção. Juntos, Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander mergulham no passado profundo da família Vanger e encontram uma história mais sombria e sangrenta do que jamais poderiam imaginar.”

As personagens são-nos apresentadas calmamente, como se não houvesse pressa em apresentá-las e não houvesse sequer pressa em juntá-las. E durante metade do livro, as duas personagens principais de que a sinopse nos fala não se encontram. Há apenas, ao inicio um pedido de investigação feito a Lisbeth Salander, sobre Blomkvist que depois é cancelado a dada altura. E vamos ficando à espera da hora em que se encontrem, desejando vê-los actuar lado a lado com os mesmos objectivos. E a actuação é impressionante. Apesar do "mau-feitio" de Lisbeth, bem justificado ao longo da primeira metade do livro em que ela nos é apresentada, os dois conseguem trabalhar muito bem lado a lado. E o caso que Blomkvist está a investigar vai sendo descortinado com um promenor atrás de outro pormenor e quando damos por nós, começamos a imaginar o que poderia ter acontecido a Harriet e até somos capaz de acertar no seu destino, mas dificilmente acertamos nos culpados desse destino.

Vale a pena ler e ficarmos com vontade de ler os outros dois da mesma colecção.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Sangue Vermelho em Campo de Neve (2ª parte)


"No Inverno mais frio de que há memória na Suécia, um homem, nu e obeso é encontrado pendurado num carvalho solitário no meio das ventosas planícies de Ostergotland. O cadáver apresenta sinais evidentes de violência mas, em volta, a jovem e ambiciosa inspectora Malin Fors só pode constatar como a neve cobriu e ocultou para sempre as eventuais pistas deixadas pelo assassino. A única certeza é que o macabro achado vai abalar a vida tranquila da pequena comunidade de província e trazer de volta terríveis segredos há muito escondidos."

Com a investigação em curso, vamos tomando conhecimento das personagens do livro uma a uma e, de início os nomes suecos baralham-nos a concentração e alguns deles (embora sejam parte da equipa policial de Malin) nem considero importantes para o desenrolar da acção e pergunto-me porque estão ali a baralhar. Mas estão porque o autor os criou e os quis colocar lá para justificar as reuniões que o chefe da policia insiste em fazer e impedir que a investigação se desenrole apenas com Malin e o seu companheiro Zeke. Todas as palavras dadas à apresentação que é feita aos outros elementos, poderiam ser acrescentadas à apresentação de Zeke que quanto a mim é mais importante. Mas deixando este pequeno ponto de critica, avanço.
E vamos lendo e vamos seguindo com Malin os vários fios de investigação e chegamos a segredos que são contados por personagens investigadas e que por sua vez nos dão a conhecer outros segredos. E pelo meio desses segredos vai chegar-se a um crime cometido anos antes e que poderá ser o motivo para o crime principal da trama. Quando descobrirmos quem é o criminoso também descobrimos que esse crime anterior não tem nada a ver com o principal embora seja atrás da sua resolução que surgem outros caminhos da investigação.
Gostei do livro e gostei sobretudo de termos lido um livro inteiro de mais de 400 páginas e só nos últimos capitulos nos ter "soado" quem seria o culpado e o mesmo ter sido revelado.
O autor consegue prender-nos à investigação e aos passos dados para essa investigação, e pelo meio ir falando dos problemas pessoais/familiares da inspectora Malin. O mais desenvolvido pelo autor é a relação com a filha menor, são-nos dados a "cheirar" outros dois sem qualquer andamento nem para a resolução do caso, nem para a resolução da vida da inspectora, pelo menos no que toca naquele livro.
Nota final: Se gostam de ler autores novos, aconselho.

Protecção de Livros

Ganhei uma!

Concorri a este passatempo no blog "Marcador de Livros" e ganhei uma protecção para os meus livros.
E a frase premiada foi:
"Aproveitar os dias de calor deste Verão para ler e criar na nossa vida, alguns momentos de fantasia em que a protecção de um livro, não seja mais do que a protecção dos nossos sonhos e com esses momentos especiais conseguir tornar a nossa civilização qualquer coisa mais do que homens e mulheres modernos e activos sem sonhos."

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A Hora do Vampiro


"Passado na cidade de Jerusalem`s Lot, na Nova Inglaterra, o romance conta a história de três forasteiros. Ben Mears, um escritor que viveu alguns anos na cidade quando criança e está disposto a acertar contas com o próprio passado; Mark Petrie, um menino obcecado por monstros e filmes de terror; e o Senhor Barlow, uma figura misteriosa que decide abrir uma loja na cidade.

Após a chegada desses forasteiros, factos inexplicáveis vêm perturbar a rotina provinciana de Jerusalem`s Lot: uma criança é encontrada morta; habitantes começam a desaparecer sem deixar vestígios ou sucumbem a uma estranha doença. A morte passa a envolver a pequena cidade com seu toque maléfico e Ben e Mark são obrigados a escolher o único caminho que resta aos sobreviventes da praga: fugir.

Mas isso não será tão simples, os destinos de Ben, Mark, Barlow e Jerusalem`s Lot estão agora para sempre interligados. E é chegada a hora do inevitável acerto de contas."

Apesar da sua fama e de conhecer o tipo de escrita de Stephen King, este foi o primeiro livro que li do autor e gostei.
Gostei da forma como as coisas se vão processando.
Com o inicio da leitura, como se fosse uma apresentação, ficamos logo a saber que a cidade deixou de existir como cidade "normal" e que alguma coisa maléfica contribuiu para isso e que apenas dois personagens (um garoto e um homem alto) estão a par do que se passou.
E depois, começa a história do que se terá passado com a chegada de Ben Mears à cidade e de mais dois estranhos que chegam quase na mesma altura.
A chegada do estranho Sr. Barlow é o começo das "desgraças".
É claro que à partida, pelo nome do livro e pelo autor, já sabemos que o Sr. Barlow é um vampiro e que o Sr. Stroker é o seu braço-direito, mas gosto da forma subtil como os habitantes da cidade que nos são apresentados calmamente um a um, começam a ser "apanhados" na teia do mal sem qualquer suspeita dos que lhes vai acontecer e começam a apanhar outros, de tal forma que no final do livro, toda a cidade está "vampirizada" à excepção de uns dois que morreram de morte natural, mais dois ou três que foram assassinados na verdadeira acepção da palavra e de dois sobreviventes. Há um terceiro sobrevivente. Uma espécie de eterno condenado, mas de que não vou falar, para não destruir o suspense da coisa e que não aparece mais desde que foi condenado e saiu da cidade quase no final.
E o final do livro propriamente dito dá-se com a continuação do seu inicio em que o garoto (Mark) e o homem alto (Ben Mears) voltam à cidade para por em prática a acção que vai contribuir para dar fim aos vampiros que passaram a habitar Jerusalem's Lot.

Podem saber mais AQUI.
Tive oportunidade de ler este livro, pelo meio do que estou ainda a ler e não me arrependi. Agora vou continuar a leitura anterior...

terça-feira, 5 de julho de 2011

Sangue Vermelho em Campo de Neve

Este é o primeiro volume da tetralogia - Inverno, Primavera, Verão e Outono do autor.
Estou no capítulo 19 e ainda estou na expectativa do que se segue, porque até agora ainda não há suspeitas do criminoso nem do motivo do crime, já que é de um thriller policial que se trata.
À parte de uma apresentação dos personagens e dos seus nomes suecos que me complicaram a vida de inicio para os identificar, continuo interessada em continuar porque me parece tão interessante quanto na altura em que li a sinopse e o comprei.
Podem ler mais AQUI.
Oportunamente darei noticias.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Memorial do Convento, Palácio Nacional de Mafra

Eter Produção Cultural, apresenta Temporada de Verão


Sujeito a reserva pelo tlf. 911 906 778
Subject to reservation by phone. 911 906 778
ou em pré compra através da TicketLine
or pre purchase on TicketLine

website ou tlf. 707 234 234 website or phone. 707 234 234


Espero que gostem!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Livros que desejamos...

Sabem quando lemos uma sinopse de um livro e ele nos fica na ideia? A bater-nos à porta, a insistir que compremos para ler? E enquanto não o temos connosco, só queremos é ler comentários sobre ele?
Sinto-me assim com ESTE.

E com ESTE

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Os Sete



Uma caravela lusitana de cinco séculos é resgatada de um naufrágio na costa brasileira. Dentro dela, uma caixa de prata misteriosa oculta um segredo: sete cadáveres capturados, acusados de bruxaria. Apesar das advertências grafadas no objeto de prata, a equipe do departamento de história da Universidade Soares de Porto Alegre decide violar a caixa para estudar os cadáveres. Afinal, que perigo poderiam oferecer aqueles sete cadáveres? Nenhum. Mas depois que o primeiro deles desperta tudo pode acontecer… Do mesmo autor de “O senhor da chuva “, André Vianco transporta o leitor para um mundo antigo, onde os verdadeiros assassinos carregam presas afiadas e têm medo do sol.

E um desfile de vampiros poderosos vai aparecer em cada página... Inverno, o primeiro a "renascer", Acordador, Tempestade, Lobo, Espelho, Gentil e o Sétimo.
Os nomes de cada um são a apresentação dos seus excepcionais poderes que lhes foram atribuidos aquando de um pacto com o diabo. E é com esses poderes que eles atacam e se defendem dos novos inimigos, a par das suas capacidades vampiricas centenárias e fazem a vida negra aos moradores de Amarração - Brasil, sempre acossados pelos jovens que foram os responsáveis pelo seu resgate.

Foi o primeiro livro que li deste autor e provavelmente será o único porque decidi que já chega de romances vampiricos (excepto um que ainda espero ler - Dracula, o morto-vivo).
Gostei da história que é muito cativante.
A ideia está muito interessante mesmo dentro do horror do tema e da acção, porque são mesmo vampiros malvados.

Só tenho duas notas a acrescentar:

1ª - Não concordo com a pessoa, que foi quem me levou a ler este livro, e que disse que não achava bem que de tantas cidades brasileiras a acção tivesse que decorrer exactamente em Amarração. Pois eu acho, que era mesmo ali que tinha que ocorrer. É uma cidade que o autor conhece e que poderia explorar da melhor maneira e porque deverão as acções mais ou menos magnificas decorrer apenas em grandes capitais e locais conhecidos?
2ª Se os Sete são vampiros portugueses do séc. XV, deveriam falar mais português, português. Existem muitos termos brasileiros nos diálogos que eles travam e alguns dos quais não eram de certeza conhecidos nesse século. Mas pronto. É um apontamento a reter por quem vá ler, mas que de forma nenhuma destroi a trama.

Claro que dos Sete, neste livro só tomamos conhecimento e lemos sobre seis, porque o Sétimo, o mais poderoso e temível, só conhecemos pelas ideias que os outros vampiros vão dando dele. Foi o único a não ser "renascido" por Inverno que o teme acima de qualquer ameaça e só vamos "lidar" com ele nas ultimas duas páginas...
E no outro livro do autor, com o se nome "O Sétimo".

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A Terceira Virgem



Para ler a sinope e algumas opiniões sobre o livro, podem ir AQUI

As minhas estrelas ofereceram-me o livro no dia da mãe e calmamente para apreciar bem a coisa, já que era um dos livros da minha lista, li-o ao longo da semana. Acabei ontem.
Quando li a sinopse pela primeira vez e o primeiro capitulo, fiquei interessada em ler e valeu a pena.
A autora apresenta as personagens e as falas de cada uma de uma forma cativante. Gosto imenso dos monólogos do comissário Adamsberg com o filho, um bebé de 6 meses de quem toma conta, quando a mãe, antiga namorada, tem compromissos. Fala-lhe do que pensa, dos casos que está a investigar, mas sempre de uma forma muito leve, para não o assustar. Estão o máximo.
No meio das investigações, muitas e variadas que afinal se reportam exactamente ao mesmo crime, mas não são apresentadas de uma forma previsivel, apesar de nós entendermos que irão interligar-se em alguma parte, existe a investigação de um agente da brigada ao seu próprio passado e ao passado de Adamsberg, que estão interligados por um incidente na juventude de ambos e que de uma forma secundária, mas a complicar o enredo principal, se desenrola ao longo da acção principal, tornando-a ainda mais interessante.

Foi o primeiro livro que li desta autora e acho que não vai ser o último. Gosto da forma como ela escreve, sem tornar as personagens maravilhosas e irreais, como se vê em alguns livros, mas sim reais, interessantes e cativantes.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Livros...




São imagens como estas que me fazem lembrar porque gosto tanto de livros. Livros como cofres de conhecimento, como contadores de histórias e apenas como livros... o objecto em si é esplendido... o cheiro do papel novo ou velho, os restolhar das folhas quando se desfolham... um fascinio pelo desconhecido que eles encerram e nos dão a conhecer...

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Biblioteca das Sombras

E que livro mais apropriado para comentar depois do meu post anterior, senão este que está AQUI ?


Mais uma novidade literária que já se encontra disponível nas livrarias portuguesas, por isso se é um fã deste género literário – policial, aproveite e não perca este novo título.

"Sinopse: No coração de Copenhaga, a livraria Libri di Luca é mais do que uma simples loja de livros velhos e usados. Quando o proprietário Luca Campelli morre de forma inesperada, o seu filho Jon, um proeminente advogado, ver-se-á envolvido num mistério inquietante.

Jon não planeia trocar a sua carreira pela livraria, mas, após uma tentativa de fogo posto à Libri di Luca, descobre que o pai era o líder de uma sociedade secreta de leitores e amantes de livros, os Lectores, criada para preservar uma tradição oculta que remontava à época do esplendor da Biblioteca de Alexandria. Os Lectores eram pessoas dotadas de um misterioso poder, tão fantástico quanto perigoso, que lhes permitia seduzir o leitor com histórias extraordinárias, evocar mundos imaginados, mas também manipulá-lo e levá-lo a pensar exatamente aquilo que queriam. Quanto mais Jon descobre, mais fica com a certeza de que a morte do pai nada teve de natural. Haverá uma conspiração no seio dos Lectores? Após inúmeras questões que escapam à sua compreensão, o jovem advogado ver-se-á obrigado a investigar as suas raízes para salvar a própria vida."

O livro é tudo o que dizem dele:

"Um livro com todos os atributos para se tornar um bestseller" Le Monde des Livres

"Um surpreendente romance sobre a paixão pela literatura... Um thriller sobre a magia dos livros" Berlingske Tidente

"Um romance que provoca um medo agradável. Doravante devemos mostrar mais respeito para com os livros, ou eles poderão vingar-se." Livres Hebdo

"Altamente recomendável: rápido, lúdico e com um convite à reflexão." Fantasy Book Critics

"Um fascinante thriller literário repleto de intriga e conspirações." The Huffingston Post


Este é o segundo livro que leio porque a acção se baseia em livros. Livros escondidos, livros amaldiçoados ou livros poderosos. Toda a história de um livro que envolva livros é uma boa história de certeza. Cada vez me convenço mais que os livros são bons por natureza e quando encerram histórias sobre livros, ainda são melhores.

Poder usar-se os livros para influenciar os seus leitores ou ouvintes de leituras, é a sua finalidade desde a sua criação. Mas a ideia de poderem ser usados de uma forma tão palpável e ao nível do quase hipnotismo é muito interessante.

Só fiquei um nadinha desapontada com o final da acção. Confesso que esperava mais. Esperava que os Lectores, usando os poderes de Jon (supostamente o mais poderoso de todos) se preparassem para alguma conspiração, já que tinham o poder de influenciar quem quer que fosse com as suas leituras, mas ficaram-se por um ritual que envolveu os mais poderosos e enquanto liam um determinado livro, que ao contrário de todos os outros, nunca foi identificado, foram entrando na história (uma vez que eles tinham o poder de entrar nas histórias como se as vivessem na realidade) e "defrontaram-se" como personagens dessa história...
Achei fraquito, ou melhor achei pouco, porque esperava mais. Se calhar a ideia do autor não era criar uma conspiração e os salvamentos habituais nos meandros da literatura policial e de suspense, era apenas apresentar a hipótese de "e se houvesse gente com estes poderes?..."
Mas uma vez que essa parte é mesmo no final, não se perde nada em ler o livro que está muito bem em todas as suas páginas.

E para concluir quero dizer que aconselho, mas aconselho mesmo, não só pelo tema mas pelas personagens. As duas principais, encheram-me as medidas.
Uma jovem disléxica que não sabe ler e que trabalha numa livraria e o que sabe dos livros é que os outros lhe dão a conhecer quando estão a ler ainda que apenas mentalmente, é uma ideia muito gira. Sem contar que ela tem a capacidade de influenciar os leitores durante a leitura da forma que mais lhe aprouver ao ponto de os interessar ou desinteressar da leitura.
E Jon, um jovem advogado de sucesso garantido que por vários motivos abandona a profissão para se dedicar à livraria que era do pai, apaixonou-me. Encheu-me de inveja, posso acresccentar.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Apontamento


Isto é verdade, sempre que a escrita é tão boa e tão interessante que conseguimos transformar cada frase do escritor, numa imagem.

O Regresso do Paladino II


Gostava de por esta altura já poder comentar este livro, mas infelizmente não consigo!
Parei ou melhor não passei do sitio onde fiquei quando escrevi o post anterior.
A ideia de ler duas histórias intercaladas era boa e prometia, mas não me diz nada nenhuma das duas... um escritor que quer escrever um livro e vai recordando a sua infância e a história que escreve de um cavaleiro francês renegado pelo seu próprio rei por motivos familiares e que encontra um novo lar num país muçulmano, outrora seu inimigo... Na... Não é comigo... custa-me tomar esta decisão, até porque a escrita é óptima e interessante, mas ainda não vai ser desta que vou ler o livro que já existia em casa há meses...
Talvez mais tarde... há outros em fila de espera.

domingo, 3 de abril de 2011

O Regresso do Paladino


Neste momento estou quase a meio d'O Regresso do Paladino de António Sarabia.
Decidi-me a ler este livro que já está cá em casa há uns bons meses, pela ideia de ler duas histórias interligadas: a de um escritor que tenta escrever uma história enquanto recorda a sua infância e a história que ele está a tentar escrever.
Estou a gostar da ideia e gosto em especial da forma como o autor mistura os diálogos de uma e outra história, comentando uma e uma como se estivessem juntas e fossem a mesma.
Podem ver AQUI a apresentação.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Meme Literário - Vale a Pena Ler de Novo



1 - A trilogia de Stephen Lawhead: Taliesin; Arthur; Merlin

2 - O Historiador de Elizabeth Kostova - Já li duas vezes e sem qualquer problema irei re-re-ler

3 - Para além do Historiador que aconselho a toda a gente - O deus das pequenas coisas de Arundhati Roy. Foi-me aconselhado por uma professora de Língua Portuguesa do Ensino Secundário há uns 3 anos e ainda hoje gostaria de a encontrar para lhe agradecer. Lindo, lindo!!

4 - Todos os que virem o desafio e o desejem.

5 - Os livros do Lars.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Meme Literário - Meu Primeiro Livro

Nas minhas desfolhadelas por alguns blogs apanhei este desafio n'O Paraiso da Leitura e achei que seria divertido responder.

1 - Qual foi o primeiro livro que leu?
"O Segredo do Barco de Marfim" de Paulette Blonay.

2 - Qual o primeiro livro que realmente gostou?
Esse mesminho e "Penelope na Guerra" de Orianna Fallaci que foi o grande responsável pela minha veia de escritora.

3 - Qual o primeiro blogue literário que visitou?
As minhas visitas a blogs é coisa recente, mas nem sei qual foi o primeiro e dos que me recordo nem sei se são blogs literários. São pelo menos blogs sobre a minha paixão e isso para mim chega.

4 - O último livro que leu?
"O Sopro do Mal" de Donato Carrisi.

5 - Que livro está lendo?
E agora a razão porque achei divertido este desafio. Nas minhas arrumações de estantes onde constam os livros mais antigos lidos descobri o "Segredo do Barco de Marfim" e estou a reler. É engraçado ler com olhos de adulta quando a primeira vez tinha uns doze anos e todos os personagens eram pelos menos cinco anos mais velhos do que eu.

6 - Que livros quer ler?
Esta é uma pergunta complicada de responder, porque a resposta seria muito longa para ser completa. Mas vamos a dois ou três: "Os Rostos do Mal" de Ruth Newman, "A Terceira Virgem" de Fred Vargas e... e... e...

7 - Qual o pior livro que leu?
Não me atrevo a responder. Quem sou eu para criticar de forma tão dura qualquer escritor. Mas existem uns quantos horríveis...

8 - Indique 5 blogs para responderem a este meme
Todos os que me visitarem e desejem fazê-lo como eu fiz. Copiei a ideia e respondi ao desafio. Não é coisa que costume fazer, mas achei tão a jeito que lá foi...

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Conto por Conto

Finalmente, ao fim de dois meses de "agonia" saiu o resultado dos vencedores do passatempo que a Alfarroba apresentou.
A agonia é brincadeira porque eu concorri pelo simples facto de nunca ter feito nada do género e acabei por me divertir muito.
Espero agora poder ler os contos dos vencedores.
Parabéns a todos. Agora já posso partilhar o meu conto, com os meus leitores habituais, na minha editora especial.