sábado, 12 de dezembro de 2009

Eclipse


Fazer uma empreitada e ler três volumes sobre o mesmo tema, é o mesmo que ler um só livro durante demasiado tempo. Mas como o tema é leve e a história simples, lê-se bem.
Terminei a saga Edward/Bella/Jacob e não vou dizer que não gostei, porque salvaguardadas as devidas criticas, é boa de ler.
Uma história de amor adolescente e um triângulo amoroso entre uma humana, um vampiro e um lobisomem tem a sua graça, devida às "aventuras" que a situação acarreta, mas acaba por ser uma historia corriqueira com a "cena" do noivado, anel de noivado, e casamento, bah!
E é por isso que jamais lerei o quarto volume. Que o vampiro seja deslumbrante, lindo, maravilhoso e cheire divinamente eu até aceito, agora que seja capaz de gerar um filho??? É demais, mesmo para um vampiro virtuoso e com alma.
A Bella tomou a decisão da sua vida, fez a sua escolha e o Edward ficou do seu lado. Ok. Chega. Que importa que tenham casado, ou não, etc, etc?
Mas como cada escritor escreve o que quer e da forma que quer, assim também cada leitor, lê o que quer e critica como quer.
Mas finalizando, no geral a historia é engraçada.
Duas notas finais, uma a este livro e outra geral:
1ª - Por muito amistoso que um lobo(isomem) seja, não se vai pôr a meter a lingua de fora, como uma criança travessa. Tenham dó!
2ª Personagem favorita, mesmo favorita? Alice Cullen.
E por aqui me fico.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Lua Nova



Não sei porque dizem que o segundo livro é mais fraco que os outros. Para mim não é mais fraco, nem mais forte - é a mesma coisa. O mesmo tipo de escrita e o mesmo tipo de história. A protagonista é a Bella e está presente. Não entra "tanto" o Edward, "temos pena", mas entra o Jacob!
O Edward agiu como um "verdadeiro" homem, perdão vampiro. Come ou não come; morres ou não morres, e para evitar sobressaltos afasta-se. Sobressaltos a quem? A caça já estava iniciada, de que servia ele ir embora?
Atenção que não estou a criticar a escritora, critico apenas a personagem. Deixou a pobre Bella mergulhar num abismo de sofrimento sem fim, com um pedaço a menos - o tal buraco no peito, de que se fala o livro todo. Meio livro a cada página, e o outro meio a cada duas. Isto já é critica à escritora. Eu entendo a necessidade de explicar o sofrimento da garota, mas não utilizaria o mesmo termo tantas vezes. A nossa lingua até é tão rica em adjectivos e sentimentos. Talvez tivesse sido só problema de tradução...
Mas pronto, era preciso saber como ela sofria para aceitarmos o seu envolvimento com o Jacob que a fazia sentir feliz.
Só mais uma coisinha de critica: se eu tivesse ficado no sofrimento de Bella e de repente me chegasse a casa uma pessoa (Alice) que me pudesse trazer um pedacinho da pessoa que me deixara a morrer jamais, e reforço, jamais iria lavar a casa-de-banho!! Ficaria colada a ela (Alice) sempre, para saber coisas, nem que fossem minimas.
Estas criticas são de bom leitor. São de leitor que lê até os pormenores mais insignificantes e assim pode criticar. Lol.
Para seguimento do primeiro, achei este segundo livro muito giro, muito bom de ler. Dá para continuar para o terceiro que já passou do meio...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Crepúsculo


Depois de tanto ouvir dizer mal e bem (eu também tive a minha quota parte no dizer mal - do filme), fui atrás da opinião da minha filha tal como na Academia dos Livros e resolvi começar a ler a saga Bella/Edward, para poder dizer mal ou bem, com mais certeza.
Não bati o meu record de ler, mas acho que fui bastante rápida no primeiro livro e que posso dizer? Gostei. Lê-se muito bem, se gostarmos deste tipo de temas.
Um livro sobre vampiros e as suas relações mais ou menos amistosas com os humanos.Uma história de amor entre dois seres de mundos diferentes e os problemas que daí advém.
Consegue ser interessante e consegue fazer-nos ler as continuações (até certos limites, claro) para vermos o que vai acontecer, que já calculamos não poderá ser muito "normal".
Na minha opinião, e estou a falar do primeiro volume, uma vez que os outros vão a seguir, e esta é uma opinião de leitor e sabemos que os leitores estão cá para criticarem os que escrevem (lol), acho que a Mrs. Meyer, exagerou em dois pontinhos, ok três pontinhos.
Primeiro ponto: O Edward expõs o seu ponto de vista, quando explicou a dificuldade que tivera de inicio, ao conhecer a Bella, em conseguir não matá-la. Muio bem, tem lógica e dá o seu interesse à coisa, mas excusa de passar os encontros dos dois, sempre a falar no mesmo. Vampiro que se preze, e quer ser "decente", tem as tentações, luta contra elas, confessa-as e ok, chega. Assume-se como predador que é, com a decisão que tomou, seja ela qual for. Poderia de facto, ir dando os toques de "está a ser dificil, ou foi dificil", mas não precisa falar sempre disso. Não vai querer ser como o Louis de "Entrevista com o Vampiro", que passa a vida a queixar-se de que não queria ser vampiro e matar os humanos e no final de tão deprimido que está, a primeira vítima é uma criança. Ok, a segunda, porque a primeira no livro é um padre.
Segundo ponto: Não há necessidade de tanta excitação sexual. A menina Bella parece uma esfomeada de cada vez que o Edward lhe toca ou se aproxima. Dentro da luta das hormonas e desejos de uma adolescente, há limites para a excitação e sensualidade. Mas pronto, lemos, achamos demais mas aceitamos, o Edward até é tão giro e deslumbrante que passamos ao terceiro ponto.
Não precisava ser tão giro, tantas vezes! Descreviam-no e iam dando uns toques de quando em quando, para não nos esquecermos, o que dificilmente aconteceria, porque um leitor que se preze não se esquece de certos pormenores, não precisava re-descrevê-lo, tantas vezes. Está certo, que quanto mais giro um personagem é, mais cativante se torna, mas não era preciso. Podia ser lindo, maravilhoso, deslumbrante, de uma só vez e não ao longo de todo o livro (lol). E já estou como ele próprio, Edward, diz a dada altura do livro (palavras minhas) "Não há necessidade de tanto deslumbramento para cativar as presas; até parece que isso é necessário, quando mesmo que elas tentassem, nunca conseguiriam escapar, pois apenas porque nunca correriam mais rápido." Isto é assim mesmo, predador que é predador, não precisa ser lindo e deslumbrante. Só o facto de se tratar de um ser dotado de muitas caracteristicas "ilegais" e perigosas, tem o suficiente para atrair a presa.
Mas pronto é lindo de morrer e vamos viver com esse facto.
E, agora uma última nota, uma coisinha de nada.
A história no livro é bem melhor que a do filme porque tem alguns pormenores engraçados, mas não vou fazer comparações entre os dois suporte.
Só uma coisinha:
A Bella do livro aguenta-se, mas a do filme enjoa-me, sempre com ar de aziada;
Os outros actores, estão bem... haveria alguns mais lindos e mais "vampiros" provavelmente, mas não sou eu que escolho, por isso aguento-me, sem problemas.
Termino, não vou dizer mais nada até porque longe de mim, dizer mal, apenas estou a expressar a minha opinião. E perdoem-me os fãs mais fãs!
Agora é que é a última nota: pela parte que me toca, podem ler, não vão morrer de tédio e se gostam de histórias com vampiros, é aproveitar que até vale a pena.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Penelope na Guerra



O primeiro romance narrativo de Oriana Fallaci: a história de uma mulher, estrangeira em Nova Iorque, que não hesita em expor a convenção e injustiça de uma sociedade machista. Como Penélope que não aceita a tarefa doméstica de bordar as tapeçarias enquanto espera o retorno do bem amado Ulisses, Gio viaja em busca da sua identidade e da sua liberdade. Desfaz-se friamente da sua virgindade, enamora-se rebeldemente de um homem débil e inseguro que se revela homossexual, enfrenta com coragem o triângulo amoroso no qual se vai encontrar envolvida com Richard ( o homem que ama) e Bill (o amante de Richard).

Li pela primeira vez, tinha doze anos. "Apareceu-me" em casa e como eu devorava tudo o que eram livros, li. Confesso que não entendi nada e nem gostei do final.
Reli um ou dois anos mais tarde e voltei a ficar desapontada com o final, embora por essa altura já entendesse mais o porquê da história e desse final. Acho que na altura ainda sonhava, apenas, com finais delizes. Agora até percebo o porquê desse final, mas na altura não me agradou.

Tive que falar deste livro, numa apresentação que fiz sobre os meus hábitos de leitura, onde contei o mesmo que conto aqui e comecei a ficar com vontade de o reler, apenas pela curiosidade; apenas para saber como me vou aperceber e que opiniões irei ter da accção e do seu final.

Nota: Foi graças a este livro e ao seu final pouco a meu gosto, que me tornei uma escritora (apenas para os amigos mais chegados), mas uma escritora. Devido ao facto de não me agradar o final deste livro, quase me atrevi a criar um final a meu gosto, mas depois pensei que faria muito melhor e teria muito melhores resultados se ao invés de re-escrever um final para um livro de uma escritora a sério, eu me dedicasse a escrever contos onde criasse os personagens, situações e finais a meu gosto.
Um dia destes atrevo-me e transcrevo alguns trechos desses contos "maravilha",o ultimo dos quais com mais de doze anos e o primeiro com quase trinta.
Actualmente ando a passar esses contos para o computador para os poder imprimir em formato mais adequado do que o que têm actualmente e estou a adorar!
Relembrar a acção de cada um e as suas personagens e descobrir que certas tomadas de atitude da acção, eram as que eu tomaria no dia de hoje, é muito interessante.

Por isso, para mim, ler não é só ler o que os outros escrevem, é um pouco imaginar como eu escreveria, que decisões tomaria se escrevesse a mesma história.

Se alguém já leu "Pénelope na Guerra" de Oriana Fallaci, gostaria de saber a opinião que tiveram do livro. Apenas por curiosidade...

domingo, 15 de novembro de 2009

Travessia Nocturna


Título Original - Night Crossing

Boston. Uma mulher americana, classe média, grávida e o marido apanhado nos braços de outra. O abandono do lar rumo ao mundo rural irlandês pelo qual há muito se apaixonou. A ideia de um aborto. Uma sala de espera numa clínica na Irlanda do Norte. Uma bomba explode. A mulher auxilia um homem ferido, um soldado britânico. O descontrolo. A mulher em fuga. A perseguição dos Serviços Secretos Britânicos. A vida dele nas mãos dela. Uma ousada travessia nocturna do mar da Irlanda. Escócia. O momento da verdade...

Um romance de intriga política. Um encontro romântico de dois desconhecidos relatado por Don J. Snyder, escritor norte-americano, autor de dois livros de memórias: THE CLIFF WALK e OF TIME AND MEMORY; uma biografia: A SOLDIER'S DISGRACE; e dois romances: FROM THE POINT e VETERAN'S PARK.

Nota: A foto é a do meu livro porque não consegui encontrar nenhuma na NET e o resumo é cópia do que está na contracapa do livro e que enumera em notas breves os acontecimentos magnificamente desenvolvidos no livro. Aconselho.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Uma Conspiração de Estúpidos



Li este livro há uns quatro anos. Apetecia-me ler qualquer coisa e sem conhecer nem autor nem livro, aventurei-me.
Por várias vezes o quis por de parte, porque me saturava a história, me irritava o protagonista, mas recomeçava, sempre disposta a chegar ao fim, já que o tinha iniciado. Quando cheguei ao fim, congratulei-me por isso. É um livro espectacular, com um enredo magnifico!
Poder saber mais AQUI

sábado, 7 de novembro de 2009

O Caçador de Almas


Tyler, um rapaz de treze anos, jaz inconsciente numa cama de hospital após um trágico acidente que lhe danificou o cérebro. O pai permite que dois invulgares cientistas tomem a seu cargo o destino do adolescente. Um deles é um neurocirurgião cujas experiências pouco ortodoxas incluem o uso de computadores para controlar as respostas físicas dos pacientes durante as cirurgias. O outro é um investigador por conta própria e autor de experiências altamente secretas que visam descobrir a centelha da consciência humana… e capturá-la para sempre.
Juntos, alcançarão um resultado que ultrapassará tudo o que haviam imaginado, fazendo Tyler transpor os limites da ciência médica e enviando-o para um lugar nunca antes visitado e do qual um pai desesperado tentará resgatá-lo…
Um romance científico e tecnologicamente fascinante, com tudo aquilo que nos caracteriza enquanto seres humanos. O Cacador de Almas é uma viagem inesquecível ao interior das possibilidades da mente… e da alma humana.
O Caçador de Almas de John Darnton


Críticas de imprensa
«Um romance cinematográfico e frequentemente arrepiante; as personagens são complexas o suficiente para exercer a nossa simpatia ou aversão; os pormenores mais técnicos – cirurgias cerebrais, síndromes neurológicas bizarras, dispositivos informáticos sinistros – parecem verdadeiramente reais; o enredo agarra, mantendo o leitor impaciente até ao desenlace final.»
The New York Times

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Stephen Lawhead

Quando se trata de livros que eu já li há algum tempo e que são mais do que um e do mesmo autor - neste caso até da mesma colecção, gosto mais de os apresentar numa só mensagem e pelo nome do autor.

TALIESIN

As qualidades especiais do fundador Taliesin mudaram a vida daqueles que o rodeavam e trouxeram grande fortuna na guerra e na paz à sua pequena aldeia Céltica.
Depois Taliesin conheceu uma princesa exilada da Atlântida, essa maravilhosa terra que se afundou no oceano, e num percurso cheio de triunfo e tragédia eles foram abençoados com um filho que mudaria o destino da Bretanha, um rapaz chamado Merlin.
1º volume do ciclo Pendragon

MERLIN

Tendo de enfrentar uma série de grandes obstáculos, Merlin o bardo e homen santo é preparado para a missão da sua vida - fazer com que venha a existir o Reino do Verão e preparar o caminho para o maior governante da Bretanha.
Merlin viveu entre o Povo das Colinas (um povo que ele pensava serem os primeiros filhos de Deus) e aprende sobre poder que os druídas não conhecem. Merlin encontra o grande amor da sua vida, mas pouco depois de eles se casarem ela é morta por bárbaros. Ele fica completamente despedaçado e esconde-se nos bosques tentando esquecer o mundo. Mas Pelleas encontra-o e juntos vão avisar um tirano da vigança que os Pendragon (Aurelius e Uther) vão levar a cabo contra ele.
2º volume do ciclo Pendragon


ARTUR

Numa era esquecida de caos e violência, um rei magnífico surgiu para trazer luz à terra. Ele era Artur Pendragon, da Ilha dos Poderosos que subiria ao trono numa Bretanha arrasada pela violência e que a transformaria num reino glorioso de paz. É envolvida na história do rei Artur o modo como a nova fé Cristã se espalha pela Ilha dos Poderosos. É uma história de luta pela paz num tempo em que a guerra era o único modo de lidar com os inimigos, de como ser rei num tempo em que os reis eram mais do que burocratas, do balanço de um desejo de glória com o amor pela honra, de amizade que sacrifica tudo , de lealdade que exige o derradeiro sacrifício, e de uma fé que é superior à de qualquer senhor terreno.
3º volume do ciclo Pendragon

As capas apresentadas não são as dos meus livros, que não encontro na NET, mas como são das mais agradáveis que encontrei, escolhi-as.

Para quem goste de lendas Celtas e da história do Rei Artur, aconselho.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Comentários


Em primeiro lugar quero pedir desculpa a todos quantos tentaram e não conseguiram deixar comentários às minhas mensagens. A definição dos comentários não estava correctamente formatada.
Agora já podem comentar à vontade.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O último Acto em Lisboa



Um banco português é fundado com capital de pilhagens nazis.
Mais de meio século depois uma adolescente é assassinada em Lisboa.
1941. Klaus Felsen, obrigado a deixar a sua fábrica de Berlim e a alistar-se nas SS, chega a uma Lisboa iluminada para a mais estranha festa da História, onde nazis e Aliados, refugiados e especuladores dançam ao compasso do oportunismo e do desespero. A missão de Felsen leva-o às desoladas serranias do Norte, onde está a ser travada uma luta traiçoeira e sem quartel por um elemento vital à blitzkrieg de Hitler. Aí encontra o homem que põe em movimento a roda de ambição e vingança que continuará a girar até ao fim do século.
Final dos anos 90, Lisboa. O inspector Zé Coelho, um inconformista no mundo fechado da Polícia Judiciária, investiga o assassinato duma adolescente com um inquietante passado sexual. Seguindo as pistas vai revolver o solo escuro da História e encontrar velhas ossadas. A revolução de 1974, ainda fresca na memória, não pôs fim a todas as injustiças do regime fascista.
Mas há uma injustiça maior e mais antiga da qual este crime é a atroz reparação, e no seu último esforço para desenterrar a verdade, Zé Coelho tem de enfrentar a mais frustrante das oposições.
Um policial literário, complexo e absolutamente arrebatador, por um dos nossos mais excitantes jovens autores.

'Inteligente e inesperado "Sunday Telegraph"

'Uma escrita soberba "Irish Times"

'Um acto de classe "Sunday Times"

'Fascinante "The Times"


Este livro foi oferta de um colega de trabalho há 5 ou 6 anos. Li de uma assentada só e quando cheguei ao fim, estava sem fôlego, no bom sentido da palavra, fascinada. É incrível como situações de há 50 anos, justificam situações de finais de 1990.
Para quem gosta de policiais, é uma pequena maravilha.
Podem ler mais AQUI.

Segundas Leituras

No meu post anterior, falei do Historiador e do facto de ir ler o livro pela 2ª vez. Não sou muito do género de repetir um livro, mas desta vez, por várias razões, decidi-me a reler este. E sinceramente, não me arrependi de forma nenhuma!!

Uma vez li num blogue a seguinte afirmação:
"Muitas vezes um livro tem que ser lido mais de uma vez e com abordagens diferentes. Estas abordagens podem incluir: uma primeira leitura superficial e relaxada para ficar com as principais ideias e narrativa; uma leitura mais lenta e detalhada, focando as nuances do texto, concentrando-nos no que nos parece ser as passagens chave; e ler o texto de forma aleatória, andando para trás e para a frente através do texto para examinar características particulares tais como temas, narrativa, e caracterização dos personagens.
Todo o leitor tem a sua abordagem individual mas o melhor método, sem dúvida, de extrair o máximo de um livro é lê-lo várias vezes."

E é verdade! Li-o com outros olhos, com outras buscas de informação e o que da primeira vez foi apenas a leitura de um livro sobre alguém que procurava o Drácula, desta vez apercebi-me mais e mesmo do que era ser historiador. Todas as buscas em livros, manuscritos, bibliotecas. Não era o que se procurava que era importante, era a forma como se procedia a essa procura.
Mais uma vez, aconselho este livro!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O Historiador

Na minha parca biblioteca doméstica, tenho alguns livros ainda por ler. Autores nacionais e estrangeiros. Mas como até à data ainda não me "chamaram" ainda não foi desta que os li.
Optei por reler o Historiador, enquanto espero por um ou dois livros novos que encomendei.
Aconselho vivamente para quem aprecia o género - Vampiros.


Sinopse

"Nas tuas mãos, leitor, entrego a minha história…"
Uma noite, já muito tarde, explorando a biblioteca do pai, uma jovem mulher encontra um livro antigo e um pacote de cartas amarelecidas agoirentamente destinadas ao "Meu querido e desgraçado sucessor". Este achado vai mergulhá-la num mundo com que nunca sonhou - um labirinto onde os segredos do passado do pai e o misterioso destino da mãe se ligam a um mal escondido nas profundezas da história.
Uma sociedade secreta numa luta de séculos contra a mais terrível encarnação do mal. A aventura de uma jovem mulher em busca da verdade sobre os seus pais e sobre o destino do homem que inspirou a lenda de Drácula.
O livro de Elizabeth Kostova é uma aventura de proporções monumentais, fundindo a realidade e a ficção, a história e o fantástico, o presente e o passado, a narrativa na primeira pessoa e diários, cartas, documentos, o romance histórico e o psicológico, o thriller literário e a história de amor.
O Historiador vai ser um dos principais acontecimentos editoriais de 2005, publicado em mais de 20 países.
O Historiador de Elizabeth Kostova


Críticas de imprensa
"Num estilo tão cativante que prende e guia o leitor, passo a passo, até à última linha, O Historiador decorre numa atmosfera exótica caracterizada por personagens multi-dimensionais. Um thriller superior a O Código da Vinci em praticamente todos os aspectos."
Denver Post
"Brilhantemente escrito e assustador, O Historiador é a garantia de umas horas de leitura bem passadas."
Booklist (Starred Review)

"Antes do pôr-do-sol, pegue neste livro e acompanhe a sua leitura com um agradável sumo de tomate."
USA Today

"Nos recônditos de O Historiador existe uma fabulosa e assustador história de vampiros. Mas o livro é mais do que isso… muito mais do que isso, e é absolutamente imprescindível."
Entertainment Weekly

"O Historiador é uma obra construída numa atmosfera magnífica. Kostova escreveu um inevitável best-seller."
The Washington Post

"O Historiador é verdadeiramente intrigante na forma como aborda a natureza do Mal e as razões da sua existência. Esta cativante primeira obra de Kostova é o resultado de uma cuidada pesquisa que permanecerá na memória do leitor por muito tempo."
Chicago Tribune

"Um livro absolutamente fascinante. Uma auspiciosa estreia literária."
The Baltimore Sun

"O Historiador é a garantia de poucas horas de sono. Todos os que gostam de se colocar na pele das personagens de ficção ficarão, com toda a certeza, envolvidos neste delicado e intricado romance."
San Francisco Chronicle

"Com uma escrita e um ritmo bem cadenciados, O Historiador está envolto em mistério para que o leitor nunca saiba o que vai acontecer a seguir."
Library Journal

"Cenários exóticos, uma talentosa história, um legado familiar e um certo fascínio pela crueldade. É difícil imaginar que alguém não fique seduzido por O Historiador."
Publishers's Weekly (starred Review)

"Para o leitor sofisticado, O Historiador é como um refinado Bourdeaux comparado com a Coca-Cola Light, com cafeína a mais, que é O Código da Vinci."
Powells Reviews

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Colleen McCulough

Hoje em vez de vir apresentar um livro venho apresentar dois do mesmo autor.

Colleen McCullough nasceu na Australia. Trabalhou no departamento de neurofisiologia do Royal North Shore Hospital in Sydney, depois trabalhou como investigadora e professora na Faculdade de Medicina de Yale durante 10 anos. É autora de vários bestsellers internacionais que bateram records, Pássaros Feridos e mais outros onze romances. Vive na Ilha de Norfolk no Pacifico, com o marido.

Comecei a ler Pássaros Feridos, mas confesso que foi numa altura em que a série andava a ser transmitida na televisão e deixei um pouco para trás o livro.


Quando voltei a ler um livro desta autora, foi Tim



Mary Horton, solteirona na casa dos quarenta, rica, solitária, simples, acredita que não precisa de amor nem de amizade, satisfazendo-se com a sua confortável casa, o seu jardim, o seu Bentley e a casa de praia que comprou com o fruto do seu trabalho e dos investimentos realizados, com os livros que lê e a música que ouve sozinha.
Tim Melville, vinte e cinco anos, operário, é filho de Ron e Esme Melville que o receberam como uma dádiva para o seu tardio casamento. Tim tem a beleza e a graça de um deus grego, mas é um simples de espírito, uma criança grande.
No entanto, Ron e Esme, modestos operários australianos, pessoas sensatas e sem ambições, gostam dele pelo que é e preparam-no para trabalhar segundo as suas possibilidades. Tim é um trabalhador insignificante de uma empresa de construção civil, infatigável e esforçado. Dias de trabalho pesado e fins-de-semana passados com o pai num pub e noites tranquilas junto da família, a ver televisão, representavam para Tim toda a sua perspectiva de vida.
Quando Mary encontra Tim e o contrata como jardineiro durante os fins-de-semana, uma ligação muito forte vai nascer entre eles. Mary sente por Tim o mesmo tipo de amor que sentiria pelo filho que nunca teve; Tim, em contrapartida ensina-lhe a ver o mundo de uma maneira mais simples e optimista, trazendo à sua vida solitária o calor e o afecto que lhe faltavam.
Tim, o primeiro romance de Colleen McCullough, tem já de Pássaros Feridos e Uma Obsessão Indecente que se lhe seguiram, a sensibilidade e a segurança das personagens e a mestria inconfundível de uma história bem contada.

Adorei a história e foi por causa dela que insisti na autora e li Uma Obsessão Indecente



Cinco homens e uma mulher ocupam um pavilhão isolado de um hospital militar algures numa ilha do Pacífico, no fim da Segunda Guerra Mundial.
Cinco homens marcados por longos e dolorosos anos de guerra e uma mulher, Honour Langtry - a enfermeira que os assiste e representa para todos a família ausente.
A esse pequeno mundo, que vive um equilíbrio precário, chega um elemento inesperado: Michael Wilson, um sargento cheio de condecorações e que, ao contrário dos outros, parece perfeitamente «intacto».
Na verdade, é isso que o torna uma ameaça para os seus companheiros, todos eles, em graus diferentes, psiquicamente afectados.
Por algum tempo, a enfermeira Langtry convence-se de que tudo irá decorrer normalmente já que Michael, depois de uma integração difícil, começa a ser aceite pelos outros, o que é uma ilusão tanto mais perigosa quanto o seu crescente envolvimento amoroso com Michael se reflecte negativamente sobre o comportamento daqueles homens há muito tempo privados de mulheres.
Michael Wilson torna-se assim, sem querer, o catalisador do ciúme, das paixões, da violência, da intriga e inevitavelmente, da tragédia!
Colleen McCullough neste seu novo romance disseca, num clima tenso e cheio de emoção, os mais simples sentimentos humanos e os dilemas morais mais difíceis.

Este livro foi-me emprestado por uma colega de trabalho há uns quinze anos e por não o ter à mão, dá-me mais vontade de o reler.

Aconselho os dois, com especial incidência para o segundo.

Da mesma autora tenho em casa o Primeiro Homem de Roma. Uma obra com a módica quantia de 1162 páginas. Ainda não o li e não foi pelo volume em si, porque costumo preferir livros volumosos a finos, mas o assunto - romance histórico de roma - não é lo que mais me cativa.

Faço uma proposta para quem goste e queira ler: troco O Primeiro Homem de Roma de Colleen McCulough, por outro à escolha (aceitam-se ofertas).

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O Jogo do Anjo




Na Barcelona turbulenta dos anos 20, um jovem escritor obcecado com um amor impossível recebe de um misterioso editor a proposta para escrever um livro como nunca existiu a troco de uma fortuna e, talvez, muito mais.
Com deslumbrante estilo e impecável precisão narrativa, o autor de A Sombra do Vento transporta-nos de novo para a Barcelona do Cemitério dos Livros Esquecidos, para nos oferecer uma aventura de intriga, romance e tragédia, através de um labirinto de segredos onde o fascínio pelos livros, a paixão e a amizade se conjugam num relato magistral.

«Um escritor nunca esquece a primeira vez em que aceita umas moedas ou um elogio a troco de uma história. Nunca esquece a primeira vez em que sente no sangue o doce veneno da vaidade e acredita que, se conseguir que ninguém descubra a sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de lhe dar um tecto, um prato de comida quente ao fim do dia e aquilo por que mais anseia: ver o seu nome impresso num miserável pedaço de papel que certamente lhe sobreviverá. Um escritor está condenado a recordar esse momento pois nessa altura já está perdido e a sua alma tem preço.»
comentários dos leitores

Se já leram "A Sombra do Vento" de Carlos Ruiz Zafon, não percam a hipótese de ler este segundo título. Mais uma magnifica história sobre literatura e o poder dos livros.

Estou a meio e recomendo vivamente.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A Sombra do Vento



A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón, é um mistério literário passado na Barcelona da primeira metade do século XX, desde os últimos esplendores do Modernismo atéas trevas do pós-guerra. Um inesquecível relato sobre os segredos do coração e o feitiço dos livros num crescendo de suspense, que se mantém até à ultima página.

Numa manhã de 1945, um rapaz é conduzido pelo pai a um lugar misterioso oculto no coração da cidade velha: o Cemitério dos Livros Esquecidos. Aí, Daniel Sempere encontra um livro maldito, que muda o rumo da sua vida e o arrasta para um labirinto de intrigas e segredos enterrados na alma obscura da cidade.
Juntando as técnicas do relato de intriga e suspense, o romance histórico ea comédia de costumes. A Sombra do Vento é sobretudo uma trágica história de amor, cujo eco se projecta através do tempo. Com uma força narrativa, o autor entrelaça tramas e enigmas ao modo de bonecas russas num inesquecível relato sobre os segredos do coração e o feitiço dos livros, numa intriga que se mantém até à ultima página.

Foi o tema de um Cemitério de Livros e de um livro maldito, que me levou a ler A Sombra do Vento. Não me arrependi, dei cada linha lida por bem empregue e ainda por cima, assim que pude, comecei a ler o Jogo do Anjo. Próximo Post.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O Nome da Rosa

Foi dúvida de pouca dura e neste momento estou a ler O Nome da Rosa de Umberto Eco.

Um estudioso descobre casualmente a tradução francesa de um manuscrito do século XIV: o autor é um monge beneditino alemão, Adso de Melk, que narra, já em idade avançada, uma perturbante aventura da sua adolescência, vivida ao lado de um franciscano inglês, Guilherme de Baskerville.
Estamos em 1327. Numa abadia beneditina reunem-se os teólogos de João XXII e os do Imperador. O objecto da discussão é a pregação dos Fransciscanos, que chamam a igreja à pobreza evangélica e, implicitamente à renúncia do poder temporal.
Guilherme de Baskeville, tendo chegado com o jovem Adso pouco antes das duas delegações, encontra-se subitamente envolvido numa verdadeira história policial. Um monge morreu misteriosamente, mas esse é apenas o primeiro dos sete cadáveres que irão transtornar a comunidade durante sete dias. Guilherme recebe o encargo de investigar esses prováveis crimes. O encontro entre os teólogos fracassa, mas não a investigação do nosso Sherlock Holmes da Idade Média, atento decifrador de sinais, que através de uma série de descobertas extraordinárias, conseguirá no final encontrar o culpado nos labirintos da Biblioteca.

"Um soberbo milagre de escrita. Um livro que desfolhamos com inabalável prazer, página sobre página, como quem desfolha a rosa, essa flor mística, voluptuosa, de que só possuímos o nome" - Expresso.

Eu tinha gostado do filme e estou a adorar cada página do livro. A descrição do ambiente, das pessoas e das situações, é intensa e óptima para criarmos na nossa própria ideia os aspectos de cada coisa.

Ainda não acabei, nem cheguei ao meio, mas RECOMENDO.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Dúvida

Neste momento, tenho em minha posse (além de mais uns quantos, claro) dois livros à espera de serem lidos. Ainda estou na dúvida, sobre qual ler primeiro.

"O Nome da Rosa" - Umberto Eco


"O Jogo do Anjo" - Carlos Ruiz Záfon


E a dúvida é porque?
Quero conhecer mais detalhes sobre a magnífica história que conheci com o filme e com o actor Sean Connery.
Quero ler o outro livro de Carlos Ruiz Záfon, porque o anterior "A Sombra do Vento" é simplesmente maravilhoso.
Claro que esta dúvida irá apenas durar umas horas.
Quando tiver o meu momento de lazer, no serão, vou agarrar o que mais me chamar no momento e começo de imediato.
Até acho que já sei qual é. Desfez-se assim a dúvida, à medida que escrevia esta mensagem. Depois informo.

domingo, 9 de agosto de 2009

A Fórmula de Deus



"Nas escadarias do Museu Egipcio, em pleno Cairo, Tomás Noronha é abordado por uma desconhecida. Chama-se Ariana Pakravan, é iraniana e traz consigo a cópia de um documento inédito, um velho manuscrito com um estranho título e um poema enigmático.
O inesperado encontro lança Tomás numa empolgante aventura, colocando-o na rota da crise nuclear com o Irão e da mais importante descoberta jamais efectuada por Albedrt Einstein, um acahdo que o conduz ao maior de todos os mistérios. A PROVA CIENTIFICA DA EXISTENCIA DE DEUS."

Desde que tive conhecimento que José Rodrigues dos Santos escrevia e desde que li algumas sinopses de alguns dos seus livros, este em particular tive a curiosidade de ler.
Neste momento estou a ler "A Formula de Deus", vou no capítulo V e sem querer desgostar nenhum dos dois autores, acho que se assemelha muito a Dan Brown. Não digo na escrita propriamente dita, mas na explicação exaustiva cientifca de certos factos, que tanto em um autor como em outro, só servem para nos dispersar e aborrecer na leitura, a não ser que sejamos amantes da física e outras ciências afins, para podermos apreciar essas explicações que nos interrompem a linha da acção.

Tirando isso, não está mal e até agora estou a gostar.

Apenas um aparte, que logo no inicio da narrativa, acho um pouquinho de mais... ou será de menos?
Como é que um historiador, professor da Fundação Gulbenkian que sabe Inglês, Francês, Espanhol, Hebraico e Aramaico e anda a estudar Alemão, lê duas palavras que são o título de um dcumento "Die Gottesformel" e não percebe o que querem dizer???

Se for só isso, aguenta-se... mais à frente se verá.

TERMINEI A LEITURA ONTEM 13/08/2009, E CONFESSO QUE FIQUEI... EM NADA. DO MESMO ESTILO, NÃO VOLTAREI A LER.MAS AINDA VOU INSISTIR EM JRS, TALVEZ COM OUTRO TIPO DE HISTÓRIA: "A VIDA NUM SOPRO" - GOSTEI DOS COMENTÁRIOS ... VEREMOS

sábado, 1 de agosto de 2009

Escritos Secretos



"Roseanne McNulty tem perto de cem anos e é a doente mais antiga do hospital de saúde mental de Roscommnon. O doutor Greene, o psiquiatra encarregado da avaliação dos pacientes, sente-se intrigado pela história daquela mulher, que passou os últimos sessenta anos da sua vida em instituições psiquiátricas. Enquanto o médico investiga, Roseanne faz uma retrospectiva das suas tragédias e paixões, que vai registando no seu diário secreto, desde a turbulenta infância até ao casamento que lhe prometia a felicidade. Quando o doutor Greene desvenda por fim as circunstâncias da sua chegada ao hospital, é conduzido até um segredo chocante."

São várias as críticas positivas apresentadas na capa da própria edição:

"Um dos primeiros grandes romances deste século" - Evening Herald

"De longe o melhor romance que li este ano" - Guardian

"A mais vívida criação literária deste ano" - Sunday Telegraph

"Belo e perturbador... A narrativa de Sebastien Barry tem um elemento poético: brilha com a luminosidade misteriosa de um conto de fadas deturpado." - The Irish Times.

Pode ser isso tudo ou não, mas neste momento é o que estou a ler.
Lê-se com muita facilidade e atrai-nos para continuarmos.
Estou a meio e ainda não houve parte nenhuma de que gostasse menos.

TERMINEI A LEITURA ONTEM 06/08/2009. GOSTEI E RECOMENDO.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Memorial do Convento, José Saramago


A minha "tese" para o júri final do Processo RVCC foi sobre a leitura e mais precisamente sobre José Saramago e o "Memorial do Convento".

Quando ouvi falar de José Saramago, há uns anitos, quem me diria a mim que iria gostar e mais, que iria apresentar um trabalho sobre Memorial do Convento?

A primeira vez que me falaram de Saramago foi para me dizerem que tinha uma escrita muito complicada, muito condensada e que não fazia paragrafos, não tinha diálogos e nem usava pontuação.
Pois, eu li "Memorial do Convento" e digo o contrário, a escrita é maravilhosa,a falta de outra pontuação que não as vírgulas (claro que existem os pontos finais, nos finais dos parágrafos) obriga-nos a estar permanentemente concentrados no que estamos a ler para sabermos se as personagens interrogam ou exclamam... e temos apenas o tempo suficiente, pausa dada pela vírgula, para recobrar o fôlego e irmos para o trecho seguinte.

Diálogos há e muitos, porque as personagens estão sempre a falar umas com as outras, ou com elas próprias, apenas são frequentemente interrompidos pelo narrador.

Adorei o "Memorial do Convento". Dos três livros de Saramago que já li (sendo os outros dois "Ensaio Sobre a Cegueira" e "A Viagem do Elefante"), foi do que mais gostei. E não tardará muito para o voltar a repetir. E não é coisa que eu faça muitas vezes, repetir livros.

Não há como ler sobre factos das nossa história, ornamentados por histórias fictícias que se entrelaçam com a realidade.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Reflexão

Um pouquinho de reflexão... vamos reflectir em leituras... quem gosta de ler? Se perguntarmos, provavelmente toda a gente vai responder que gosta de ler. Mas quem LÊ?
E quando digo LER, digo, livros... aqueles objectos maravilhosos com centenas de páginas e de preferência sem qualquer ilustração.

Objectos que nos ensinam qualquer coisa e nos ajudam a passar o tempo e a reparar que há tantas palavras novas que nem sequer usamos e que servem muito melhor para expressar sentimentos e opiniões, diferentes das que usamos normalmente.
E é essa falta de conhecer palavras novas que se nota em quem não LÊ.
Os bons escritores (há bons escritores de várias formas, uns melhores que outros e uns com mais capacidades que os outros) são normalmente aqueles que viajaram muito e conhecem muita coisa que nos querem transmitir, ou aqueles que não viajaram e têm uma grande imaginação e nos mostram coisas que inventam e nos cativam.

Ler é essencial. Através da leitura, testamos os nossos próprios valores e experiências com as dos outros. No final de cada livro ficamos enriquecidos com novas experiências, novas ideias, novas pessoas. Eventualmente, ficaremos a conhecer melhor o mundo e um pouco melhor de nós próprios - Ver conteudo original da citação AQUI

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Processo RVCC

Criei este blogue especialmente nesta data em que completei o meu Processo RVCC. - Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências.

Com este processo candidatei-me ao nível secundário e consegui a Certificação. Dedico este blogue a todas as pessoas que me acompanharam neste processo: à familia e aos colegas que me deram o seu apoio; à profissional orientadora, aos formadores e à avaliadora externa.

Obrigada mais uma vez a todos, pelas palavras encorajadoras.

Dei ao meu blogue o nome do trabalho final: O Prazer de Ler.