terça-feira, 31 de janeiro de 2012

a máquina de fazer espanhóis


Sinopse
Esta é a história de quem, no momento mais árido da vida, se surpreende com a manifestação ainda de uma alegria. Uma alegria complexa, até difícil de aceitar, mas que comprova a validade do ser humano até ao seu último segundo. a máquina de fazer espanhóis é uma aventura irónica, trágica e divertida, pela madura idade, que será uma maturidade diferente, um estádio de conhecimento outro no qual o indivíduo se repensa para reincidir ou mudar. O que mudará na vida de antónio silva, com oitenta e quatro anos, no dia em que violentamente o seu mundo se transforma? valter hugo mãe nasceu em Saurimo, Angola, no ano de 1971. Licenciado em Direito, pós-graduado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea. Vive em Vila do Conde. Publicou três romances: o apocalipse dos trabalhadores (2008), o remorso de Baltazar serapião, Prémio José Saramago (2006) e o nosso reino (2004). A sua obra poética está revista e reunida no volume folclore íntimo (2008). valter hugo mãe é vocalista do grupo musical Governo (www.myspace.com/ogoverno) e esporadicamente dedica-se às artes plásticas.

Pensei seriamente antes de fazer este post
.
É injusto para quem lê, um comentário de alguém que não gostou de um livro. E não gosto por achar que não é bom. Quem sou eu para criticar a qualidade de um escritor? Limito-me a dar uma opinião. Não gosto, por que não gosto do tema e não gosto porque me cansa a escrita.

Tinha curiosidade em ler valter hugo mãe e essa curiosidade foi um pouco aguçada quando soube que o autor recebeu o prémio José Saramago. E eu gosto de José Saramago.

Antes de apresentar a minha opinião, andei a "espreitar" várias opiniões e conclui que sou das poucas pessoas, pelo menos nas que acedi, que ficaram decepcionadas.

Passo a explicar:
Cansa-me o apresentação do tipo de escrita.
As famosas palavras que devem ser minúsculas pela sua igual importância, conforem explicou o autor, aliadas a parágrafos imensos, onde o diálogo se cola à narração, obrigam a uma concentração excessiva para perceber quem "fala" e dou por mim a tentar descobrir qual é o sentimento de quem está a "falar" antes de saber de quem se trata. E a dada altura já li duas linhas quando concluo que afinal aquilo já não é diálogo, é narração.
Se calhar assim é que é certo, mas dispenso esta ginástica mental. Não é necessária.
Depois, não gosto do tema. Quando falo em tema, não me refiro aos idosos e aos lares de terceira idade. Refiro-me à acção da história.
Li pela curiosidade acima explicada, mas nem assim fui ajudada. Agora falo do tema e digo que é um tema especial, forte que marca quem se importa e faz pensar até quem não se importa. Pelo que li, e não li o livro todo, valter hugo mãe tem um vocabulário riquissimo e apresenta muito bem, no seu ponto de vista, o que é a verdade dos lares da terceira idade contada por um idoso.
Mas não foi suficiente e acho que nunca irei terminar o livro. Para eu poder gostar, precisava de mais acção.
Estarei a ser injusta? Provavelmente se não gosto deste tipo de tramas, sem acção.
Gosto de ler por vários motivos, importantes ou não, são os meus, sem contar com aqueles motivos que nos tocam em alturas especiais da nossa vida e que nos levam a ler determinado livro.

1º para aprender coisas que desconhecia
2º para relembrar coisas que já sabia, sob pontos de vista diferentes
3º para passar tempos livres
4º para me divertir apenas por divertir
5º para me emocionar
E pelos vários motivos apresentados, o que li apenas me completou o terceiro ponto.
Dispenso dar a opinião sobre se devem ler ou não este livro. Embora e de certeza, não liguem à minha opinião, acho que cada um deve ir ler este ou qualquer outro livro, movido pela sua própria curiosidade e não apenas porque alguém disse que devem ler.

sábado, 21 de janeiro de 2012

O Medo do Homem Sábio (cont)


Terminei de ler. Li sem pressas, calmamente.
Posso dizer que gostei mais deste do que do primeiro? Ou será por estar mais recente?
Sem desfazer porque gostei imenso do anterior, mas como relata muito tempo da vida de Kvothe faz com que passemos pela sua vida ao de leve, embora nos fiquem as memórias do que lhe aconteceu.
Este segundo livro (segundo dia de narrativa) abarca menos tempo e o espaço físico é mais restrito e isso leva a que nos concentremos melhor no que aconteceu.
O certo é que gostei muito e de tal forma que me fez ir reler os últimos capítulos do anterior para refrescar a memória e perceber melhor o que se escreve no inicio.

Agora tenho que ir comprar a parte II, deste segundo dia, porque não convém perder o fio à meada, como aconteceu entre o Nome do Vento e este.

Se ainda não começaram a ler as Crónicas do Regicida, corram para a livraria mais próxima e comprem o Nome do Vento e depois O Medo do Homem Sábio, parte I e II e depois... vamos esperar pelo terceiro dia de narrativa, para ver se Bast o aprendiz do Kvothe estalajadeiro consegue alcançar o objetivo que o levou a chamar o Cronista: o despertar de um Kvothe adormecido.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O Medo do Homem Sábio


"Agora em O Medo do Homem Sábio, Dia Dois das Crónicas do Regicida, uma rivalidade crescente com um membro da nobreza força Kvothe a deixar a Universidade e a procurar a fortuna longe. À deriva, sem um tostão e sozinho, viaja par Vintas, onde, rapidamente, se vê enredado nas intrigas políticas da corte. Enquanto tenta cair nas boas graças de um poderoso Nobre, Kvothe descobre uma tentativa de assassínio, entra em confronto com um Arcanista rival e lidera um grupo de mercenários, nas terras selvagens, para tentar descobrir quem ou o quê está a eliminar os viajantes na estrada do Rei. Ao mesmo tempo, Kvothe procura respostas, na tentativa de descobrir a verdade sobre os misteriosos Amyr, os Chandrian e a morte da sua família. Ao longo do caminho Kvothe é levado a julgamento pelos lendários mercenários Adem, é forçado a defender a honra dos Edema Ruh e viaja até ao reino de Fae. Lá encontra Felurian, a mulher fae a que nenhum homem consegue resistir, e a quem nenhum homem sobreviveu… até aparecer Kvothe. Em O Medo do Homem Sábio, Kvothe dá os primeiros passos no caminho do herói e aprende o quão difícil a vida pode ser quando um homem se torna uma lenda viva."

Este está em leitura.

Foi prenda de Natal e comecei... só comecei... ligeiramente, porque com as festas o tempo tem sido pouco.

No inicio da leitura, houve menções ao livro anterior e confesso que me recordo de poucas delas, no dito livro.

Suponho que esta semana a leitura vai intensificar, mas quero ver se leio sem pressa de acabar, como aconteceu com o primeiro - estabeleci uma meta de x capitulos por serão de leitura a que não obedeci. E acredito que foi por isso que algumas ideias ficaram apenas no ar...