terça-feira, 19 de dezembro de 2017

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Morning Prayer - Derrol Sawyer


Um momento musical para aquecer os corações.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Eventos Finais


Todos os dias somos sacudidos pelo noticiário das tragédias que assolam o mundo. Muitos estão clamando- Não aguento mais! As pessoas querem saber como e quando será o fim dessas coisas. 

À luz da Bíblia, com base nas profecias bíblicas, este livro é uma compilação cuidadosa de informações reveladas por Deus a Ellen White, com o objetivo de apresentar os eventos finais numa sequência lógica, até onde isso foi revelado que culmina com a volta (literal) de Jesus.

Se alguém leu o ultimo livro da bíblia - Apocalipse, sem ajuda de interpretação e sem crer em nada, e é influenciável, vai ficar apreensivo, se não em pânico com o fim do mundo nele apresentado. - Guerras, pestes, desastres naturais e tudo isso até chegarmos ao fim do mundo.

Mas não é só isso, o fim do mundo.

Para os cristãos, o fim do mundo é também a volta de Jesus, prometida desde sempre, e confirmada pelo próprio aos seus discípulos, há dois mil anos atrás.

Com esta certeza em mente, o fim do mundo com todas as suas aflições, não será assim tão assustador.

Mesmo para quem não é cristão, mas gosta de ler, este é uma boa leitura, nem que seja para se conhecer mais um ponto de vista. Afinal, é também para isso que os livros servem.

Desde o ultimo post, até este e até agora, já vários livros me passaram pelas mãos, mas achei que este era uma boa publicação, em especial depois de ver que a televisão este fim de semana primou por filmes sobre o fim do mundo e cataclismos finais ou quase finais: Mad Max, Blade Runner, 2012 e se calhar mais algum de que não me dei conta.




terça-feira, 27 de junho de 2017

À Procura de um Deus para Amar



Um percurso de descoberta de um Deus pessoal e próximo, cujo ponto de chegada é: "Aquele que sempre procurámos está realmente lá".

O autor escreve neste livro, sobre a busca incessante de Deus, por parte da humanidade. 
Alguns procuram-no para satisfazer a sua própria vontade, outros para provar que afinal Ele não existe;  
Alguns não aceitam que Ele existe, outros não aceitam determinado Deus, porque são contrários a um Deus que permite o sofrimento, que afinal não é assim tão poderoso, pois não faz nada para aliviar a dor. E nesta negação de Deus, todos o procuram e Ele está lá.

O autor explica por palavras claras, apoiado nas suas crenças cristãs, que Deus existe mesmo, e está literalmente ao nosso lado. Basta que abramos os olhos para o ver.

A minha opinião? Comecei as primeiras páginas e pensei, há tantos livros sobre o tema que não sei se este tem miolo suficiente para me prender. E tem!
A forma de escrever do autor, professor de adolescentes, é do melhor para adultos. É tudo o que uma escrita deve ser para nos cativar e no final nos levar a pensar duas vezes (ou muitas mais) - Deus existe mesmo!

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Bíblia Sagrada

Depois de umas quantas publicações sobre leituras cristãs e depois de ler numa publicação do instagram pessoas a perguntarem (não a mim, mas tive acesso por intermédio de uma instamiga comum) quem lia a Bíblia e como liam a Bíblia, não podia deixar de publicar a minha opinião sobre o assunto.
Gosto de ler quase tudo, gosto de ler a Bíblia e gosto de escrever, sobre quase tudo - é uma boa junção para o post que se segue.



A história da Bíblia é por demais conhecida para estar aqui a falar dela, por isso, avanço. Quando começaram a ser impressas e difundidas ao publico em geral, eram livros com um aspeto sóbrio, normalmente com capa negra com as extremidades das folhas pintadas de ouro ou de vermelho, as mais económicas.


Com o passar do tempo, como tudo, evoluiu a sua apresentação e passaram a existir com capas, tamanhos e folhas de todas as cores.





O meu primeiro luxo foi uma Bíblia de capa branca, que me foi oferecido quando me batizei, tinha eu 16 anos.
E além do tamanho da letra que influi no tamanho do livro, ainda existem, com ou sem marcadores de página, que facilitam a procura dos livros desejados, no meio de um livro com tantas e tão finas folhas.
Seja qual for o modelo exterior, o miolo é o mesmo: divide-se em dois grandes grupos Velho Testamento (desde a criação do homem até antes do nascimento de Jesus Cristo) e Novo Testamento (desde o nascimento de Jesus Cristo, até ao fim do mundo e restauração do reino de Deus). 

Agora, passando ao assunto que me levou a esta publicação:

Podem usar-se diversos métodos para estudar a bíblia.
O método menos exigente e que chamo de recreativo, é começar no inicio e ler como se de um simples livro se tratasse. Para quem nunca a leu, será uma boa forma de se inteirar de como está escrito e aprender a manuseá-la.

O mais eficaz, no entanto, é ler a Bíblia, como um livro de estudo. Algumas Bíblias têm no final, índice de temas com anotação dos livros/capítulos/versículos onde falam sobre os mesmos.



Outras ainda, têm dentro dos próprios livros, chamadas de atenção sobre o que está escrito. Normalmente dentro de caixas de texto, com cor diferenciada, ou no final da página com indicação do versículo em causa, onde é apresentado o contexto ou factos sobre os assuntos tratados.

Outro método é escolher um versículo, a gosto ou ao acaso e depois de o ler com atenção, verificar se tem chamadas (normalmente são letras ou números) que se vão repetir no final da página ou nas margens laterais e encaminhar para outros versículos em outro livro.

Existe ainda a forma de estudos bíblicos, em que folhetos, revistas e estudos online ou power point permitem o estudo/leitura da Bíblia com um tema como base.

Tenho várias Bíblias em casa, ou não fosse eu amante de livros (já disse aqui várias vezes que é um objeto que me cativa), mas em uso mais ou menos regular, tenho quatro - uma na igreja, para não andar com ela em cada Sábado e três das que estão em casa com diferentes utilizações.

A da frente, é a minha Bíblia de estudo, com anotações, post-its e afins; a de trás com os marcadores de páginas, porque tem letras maiores é usada para quando quero ler uma extensão maior de escrita - ou não sofresse eu de um certo grau de zarolhice que chegou com a idade; e a da fita cor de rosa, porque tem anotações do editor sobre a época e os factos versados, uso quando às vezes quero satisfazer algumas curiosidades.

O certo é que qualquer método, é um bom método, se a motivação for responsável e sincera no desejo de aprendizagem.
E convém ter em conta que a Bíblia foi divinamente inspirada e que:


Aqueles que lerem esta publicação, perdoem o extenso da mesma, mas há publicações que me dão mais gozo do que outras a preparar e como tal, estico-me.
Quando às opiniões, cada um tem o direito às suas, e se as quiserem partilhar, terei muito gosto em as ler (como costume).

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Saudade

Já há algum tempo que não publicava nada que não sejam opiniões de livros. Por isso, avancemos.

Podia intitular esta publicação de Saudade, Confissão, A Nu, Sem Papas na Língua... etc, etc. Os títulos de que me lembro nestas alturas! porque quando quero um título para um conto é um sarilho.

Uma vez que nesta fase da minha vida, estou envolvida em leituras de cariz teológico e nem sei se vou opinar sobre cada um dos livros que já li, estou a ler e irei ler, para não me acusarem de impingir, vou falar de saudade.
Neste caso, saudade de uma amiga virtual.

Há uns anos, por um qualquer acaso, que isto da web leva-nos por aqui e por além fora, encontrei uma escritora.
Escrevia num blogue e eu gostava de a ler.
Passado algum tempo, perdi-a para a voltar a encontrar, de novo por acaso e desde este segundo encontro que passamos a ser "amigas". Amigas de facebook e de blogue.
Num mundo virtual, os amigos virtuais, são tão amigos quanto os outros de carne e osso. Em patamares diferentes - se não forem nunca ultrapassados - mas com o mesmo nível, salvaguardadas as diferenças.

Gostava da forma como ela escrevia, fossem em prosa ou poesia. Com frieza, com amor, com seriedade, com humor... era vê-la a desfolhar palavras umas atrás das outras e eu a lê-las.

Neste nosso "relacionamento" tive a oportunidade de ser agraciada com algumas obras suas. Dois e-books e dois livros em formato papel, com o devido autografo que não falava de amizade eterna, mas pelo menos de uma boa amizade, até que um dia...

Porque eu sou uma despudorada e leio e comento quem me apraz, cometi o erro de comentar uma publicação, em um blogue de uma determinada rival dessa pessoa.

Levei uma descasca, em que não era merecedora das confissões que me fizera e consequentemente da sua amizade e fui banida da sua vida virtual.

Isto tudo para dizer que não acho que o mundo mereça o nosso dissabor. Estamos aqui para ser "amigos", partilharmos as coisas que gostamos uns com os outros e ainda que pelo meio das partilhas haja gente que não interesse a uma parte ou a outra, não devemos fazer de isso a medida para continuar ou não.

Perdi uma amiga, virtual, mas era uma amiga - pelo menos eu achava que sim - e perdi-a.

E neste momento, deu-me saudade!!



Foi por isso que publiquei isto, hoje.




sexta-feira, 28 de abril de 2017

Oferta

Depois de vos atormentar durante uma semana com literatura cristã, não poderia encerrar este capitulo sem uma oferta, para quem se deu ao trabalho de ler as minhas publicações.

A editora, imaginando que poucas pessoas tenderiam a ler cinco livros de uma assentada só (até porque um deles tem estado esgotado) aproveitou e re-editou um livro que condensa num só, esses cinco.



Escolheu alguns capítulos de cada um deles, os suficientes para que o livro pudesse estar interligado do principio ao fim, sem no entanto ter o numero de páginas que os cinco acarretariam.

A História da Esperança, inicialmente intitulado História da Redenção, tem trezentas e poucas páginas e está ao v/alcance, se apenas (desejando receber) fizerem um comentário nesse sentido.

Se não quiserem, amigos como dantes, e podem comentar na mesma.


segunda-feira, 17 de abril de 2017

O Grande Conflito





Assim muito resumidamente, este livro conta a história do cristianismo e do fim do mundo

Publicado originalmente em 1888.
Pelo que você vê, lê e ouve, pode achar que no conflito entre o bem e o mal, este último esteja vencendo. As notícias são desanimadoras - violência, fome, guerras, desemprego, poluição, corrupção, doenças, acidentes e muitas outras calamidades. Os meios de comunicação podem dizer-lhe o que está a acontecer, mas este livro revela por quê. E diz também o que você jamais ouvirá no noticiário - o que ainda está por acontecer. 
Partindo do alvorecer da era cristã, este livro retrata a ascensão e queda de nações e poderes religiosos até aos nossos dias, e então avança futuro adentro, baseado numa fonte que nunca falhou em suas profecias - as Escrituras Sagradas. Anime-se. A guerra está no fim e você ainda pode escolher de que lado estará quando tudo terminar.

As capas variam conforme as edições, e o que eu tenho nem capa tem que é e-book. Mas optei por esta que faz parte da edição dos anteriores.

É uma leitura que nos dá que pensar e não é própria para ser lida de ânimo leve. Lê-se sem dificuldade, mas é preciso capacidade para assumir que tudo o que se está a ler já fez, está a fazer e vai fazer parte da nossa realidade. Quer queiramos quer não, quer gostemos quer não.


terça-feira, 4 de abril de 2017

Os Atos dos Apóstolos

Os líderes judeus imaginavam-se demasiado sábios para necessitar de instrução, demasiado justos para necessitar de salvação e demasiado honrados para necessitar da honra que vem de Cristo. O Salvador afastou-Se deles para outorgar a outros os privilégios de que tinham abusado e a obra que haviam negligenciado. A glória de Deus tinha de ser revelada e Sua Palavra confirmada. O reino de Cristo tinha de ser estabelecido no mundo. A salvação de Deus tinha que se tornar conhecida nas cidades do deserto; e os discípulos foram chamados para fazer a obra que os líderes judaicos deixaram de fazer.

Após a ressurreição de Cristo e a sua ascensão, os Apóstolos tiveram como missão, a difusão das novas da salvação que Cristo lhes deixou, para todos os povos.

Este livro, retrata a vida dos Apóstolos nessa missão, incluindo a conversão dos que eles contactavam, a perseguição que a igreja cristã no geral e cada um deles em particular sofreram durante as suas vidas, que custou a alguns a morte e a outros o exílio.



segunda-feira, 3 de abril de 2017

O Desejado de Todas as Nações



Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que n'Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:16

Neste livro, a autora apresenta a Jesus como a Plenitude da Divindade, o infinitamente misericordioso Salvador dos pecadores, o Sol da Justiça, o clemente Sumo Sacerdote, o Médico de todas as moléstias e enfermidades humanas, o terno e compassivo Amigo, o Companheiro constante, dedicado e sempre presente, o Príncipe da Casa de Davi, o Escudo de Seu povo, o Príncipe da Paz, o Rei Vindouro, o Pai da Eternidade, o cumprimento dos desejos e esperanças de todos os séculos. 


O livro descreve de maneira maravilhosa o plano da redenção e o papel de Jesus Cristo nesse plano, bem como nos conta detalhes esclarecedores da vida do maior de todos os mestres.

Entranhando-nos no cenário cultural do período e da nação judaica, em que Jesus nasceu, entendemos mais facilmente o significado das suas palavras e ações, embora sempre atuais e eficazes para todos os séculos e povos, tão somente sejam aceites.

Mais não me alongo que corro o risco de alguém achar que estou em fase de evangelismo, ou pode alguém dizer como um determinado comentador disse há uns anos : ler com cuidado porque este livro indica-nos as doutrinas da igreja adventista do 7º dia.
Eu acrescentaria: ler com cuidado porque este livro indica-nos as doutrinas bíblicas e a igreja adventista segue-as.

Tinha que fazer este aparte, uma vez que a autora era Adventista do 7º Dia.

Felizmente, também houve um comentador que disse: o maior caso de amor já visto pelos mortais.

Só lendo, que palavras leva-as o vento e cada um deve concluir de si mesmo e não do que os outros opinam.

terça-feira, 14 de março de 2017

Patriarcas e Profetas - Profetas e Reis




Este volume trata de assuntos da história bíblica; assuntos que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando motivos de ação, mostrando o importante propósito de certos movimentos e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Bíblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões recentes e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o caráter e os desígnios de Deus; manifeste os ardis de Satanás e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça de Deus tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

A criação do homem, o pecado original, a destruição da terra pelo diluvio, a fuga do povo de Deus do Egipto e a instituição dos primeiros reis Saul e David.
Introdução AQUI





Os filhos de Israel deviam ocupar todo o território que Deus lhes indicara. Aquelas nações que haviam rejeitado a adoração e serviço ao verdadeiro Deus, deviam ser despojadas. Mas era propósito de Deus que pela revelação de Seu caráter através de Israel, fossem os homens atraídos para Si. O convite do evangelho devia ser dado a todo o mundo. Mediante o ensino do sistema de sacrifícios, Cristo devia ser erguido perante as nações, e todos que olhassem para Ele viveriam. Todo aquele que, como Raabe, a cananita, e Rute, a moabita, tornassem da idolatria para o culto ao verdadeiro Deus, deviam unir-se ao Seu povo escolhido. À medida em que o número dos israelitas crescesse, deviam eles ampliar suas fronteiras, até que o seu reino envolvesse o mundo.
Mas o antigo Israel não cumpriu o propósito de Deus.

 E o castigo veio de Deus, por mão humana, com o cativeiro em terras da Babilónia, a mais poderosa nação da terra, na altura. Introdução AQUI



segunda-feira, 13 de março de 2017

A Verdade Sobre os Anjos

Este livro trata de um tema de amplo interesse. Em número sem precedentes, os programas de televisão apresentam relatos do envolvimento de anjos nas atividades humanas. Periódicos sensacionalistas publicam numerosas histórias de encontros com visitantes extraterrestres. As livrarias expõem estantes e mais estantes de livros que lidam com o sobrenatural, e as vendas não param de crescer. Em todos os lugares, as pessoas levantam questões do tipo: Se os anjos realmente existem, quem são eles? Porventura são espíritos dos mortos? São amistosos ou hostis? Podem eles comunicar-se connosco?


Com tanta hora de transporte que posso usar para ler, achei que estava na hora de dar mais dedicação a outro tipo de leitura. E resolvi re-iniciar a leitura da autora adventista Ellen G.White
Já li alguns livros desta autora e alguns mais do que uma vez.
Resolvi retomar a sua leitura por um livro que nunca tinha lido antes e apenas posso aconselhar que leiam (não só o livro, claro) mas para já, a sua introdução AQUI
Sei que este tipo de leitura não é apreciada por um grande número de leitores, mas quem gosta de ler, normalmente não diz que não a leituras novas.

segunda-feira, 6 de março de 2017

A Melodia do Amor

Liverpool, 1893. Os sonhos de Beth são desfeitos quando ela, o irmão Sam e a irmã mais nova, Molly, ficam órfãos. As suas vidas, até então tranquilas e seguras, sofrem uma dramática reviravolta. Para escapar a um futuro de miséria e servidão, Sam e Beth decidem arriscar tudo, atravessar o Atlântico e partir à conquista do sonho americano. Mas Molly é demasiado pequena para os acompanhar e os irmãos vêem-se obrigados a tomar uma decisão que os marcará para sempre: deixá-la em Inglaterra, a cargo de uma família adoptiva. 
A bordo do navio para Nova Iorque não faltam vigaristas e trapaceiros, mas o talento de Beth com o violino conquista-lhe a alcunha de Cigana, a amizade de Theo, um carismático jogador de cartas, e do perspicaz Jack. Juntos, os jovens vão começar de novo num país onde todos os sonhos são possíveis. 
Para a romântica Beth, esta será a maior aventura da sua vida. Conseguirá a Cigana voltar a encontrar um verdadeiro lar? 


Antes de avançar na minha opinião vou dizer já que estou a começar a preocupar-me. Ando a ler muito livro que algures no meio do drama principal, descamba em uma história de amor.

Tive a oportunidade de ler e como tal lancei mãos à obra, até porque já tinha lido dois livros da autora. Ok, eram também histórias de amor, encaixadas no meio do drama principal, tal como este e embora tenha gostado de os ler, não são coisas que adore por aí além.


A narrativa em si é mão cheia. Rica em descrições de atos, de sentimentos e de aventuras e desventuras ao longo de menos de meia dúzia de anos na vida dos personagens.


Ele foram perdas de familiares, perda de lugares para viver, arranjar outros e viver sonhos que se interrompem a dada altura. Cruzar mares, conhecer pessoas, viver um amor platónico com uma pessoa que foi substituído por um amor carnal com outra, perder dinheiro que se ganhou, para ganhar mais tarde outro, esquecer amores, reencontrar outros e mais não digo ou tenho que dizer o que não devo e quem não leu vai ficar a saber tanto quanto eu. 


Isto para dizer que achei um bocado demais, tanta aventura e desventura num espaço de tempo tão curto, mas que fazer? Quem escreve tem o direito de o fazer como quer e quem lê, aguenta. Claro que a dada altura da leitura estive quase a por de lado o livro, estava a ficar cansada de tanto. Mas, tal como os personagens, já que tinha chegado a mais de metade - no meu caso, do livro, se calhar era melhor ir até ao fim. Não me arrependi, e tirando esse excesso gostei, embora não fosse o meu género, porque as descrições estão muito bem conseguidas e a tal ponto bem apresentadas que numa das alturas fiquei triste pelo destino de um dos personagens. E se um livro me faz ficar triste, quando tantos me fazem rir, é porque me tocou de alguma forma.


O final, para não fugir à regra geral, apresentou-se com mais uma aflição e nessa altura, soprei literalmente enquanto lia e pensava - outra vez?! outra desgraça?! Foi resolvida, irritou-me ter acontecido, apesar de ter acabado da forma que acabou - não posso dizer de outra maneira para não dar dicas, mas por isso e tudo o resto,  lembrem-me de não ler mais nenhum da autora. Pelo menos para já.


Quanto ao título, não tem nada a ver com nada. A tradução do original Gipsy, ou até manutenção do mesmo seria mais indicada, embora ainda assim não me convencesse. A melodia a que se refere o título, é a melodia que Beth toca quase no fim e que em som (no caso do livro descrições de memórias revividas por um dos personagens) retrata tudo o que passaram naqueles anos e os sentimentos que cada passagem lhes deixou.



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

A Cold Day for Murder


É Dezembro no Parque e um ranger está desaparecido. Não é nenhuma perda especial para os naturais do Parque, que supõem que ele esbarrou num banco de neve e morreu. Aparecerá quando a neve derreter e será enterrado nessa altura. Mas quando o homem que foi enviado à sua procura também desaparece, Kate Shugak ex-investigadora da Anchorage D.A. e natural do Parque, é enviada a procurar os dois. 

Algures no norte do longínquo Alasca, entre milhões de hectares que compõem "O Parque", um jovem ranger do parque nacional desapareceu. Quando o detective que foi enviado à sua procura também desaparece, o departamento de Anchorage D.A. procura da ajuda de uma ex-investigadora: Kate Shugak. Shugak conhece O Parque, porque ela é natural d'O Parque. É uma Aleutiana que abandonou a sua terra natal de Niniltna à procura de educação, uma carreira e de acertar o que considerava errado. A busca pelos dois homens vai tirá-la do seu exílio por auto-escolha, de volta a uma vida que tinha deixado para trás, e colocá-la cara a cara com as pessoas e os problemas que ela desejava não ter de voltar a enfrentar.
A sua capacidade de dedução são definitivamente necessárias e postas à prova durante os passos da investigação e Kate começa a reparar que existe uma fina linha que separa mentiras e lealdade - sentido de justiça e assassínio a sangue frio.


Há muito tempo que não lia um livro na sua língua original e há muito tempo que não lia um livro policial tão bom!

É o primeiro de uma série que tem como protagonista Kate Shugak e se tiver oportunidade, outros lerei do género.



segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

As Luzes de Setembro




Um misterioso fabricante de brinquedos que vive em reclusão numa gigantesca mansão povoada de seres mecânicos e sombras do passado... 
Um enigma em torno de estranhas luzes que brilham entre a neblina que rodeia a ilhota do farol. Um ser de pesadelo que se oculta nas profundezas do bosque... 
Estes e outros elementos tecem a trama do mistério que unirá Irene e Ismael para sempre durante um mágico Verão em Baía Azul. Um enigma que os levará a viver a mais emocionante das aventuras num labiríntico mundo povoado de luzes.

Um livro fascinante de intriga, fantasia, mistério e amor com uma tensão e um suspense que aumenta à medida que avançamos na história. E sempre envoltos numa atmosfera ameaçadora.


E com este, dou por terminada a Trilogia da Neblina. Lidos os dois últimos de empreitada, já que o primeiro O Príncipe da Neblina já tinha lido há tempos - e nem me recordo se publiquei a minha opinião ou não. Mas tirando o enredo, o estilo é o mesmo de todos e a qualidade igualmente. Neste livro há uma pequena história de amor que é o inicio do livro e o seu fim, com duas cartas escritas pelos seus protagonistas, onde na primeira nos apresentam o enredo que é isto tudo que a imprensa diz:

«Excitante… cheio de trinados e arrepios.»
Publishers Weekly

«Zafón criou uma história original que irá manter os leitores presos às suas páginas. Um genuíno mistério com pinceladas de terror.»
Kirkus Reviews

«Um thriller agradavelmente antiquado... Um mistério cheio de autómatos assustadores e segredos mortais.» 
Financial Times

E na segunda nos revelam como essa história irá acabar.

Entre as duas cartas, o relembrar do panorama e da acção que abrilhantou essa história e que de facto me manteve presa às páginas do livro da primeira à ultima.

E agora já estou pronta para O Labirinto dos Espíritos.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

O Palácio da Meia-Noite


No coração de Calcutá esconde-se um obscuro mistério. Um comboio em chamas atravessa a cidade. Um espectro de fogo semeia o terror nas sombras da noite. Mas isso não é mais do que o princípio. Numa noite obscura, um tenente inglês luta para salvar a vida a dois bebés de uma ameaça impensável. Apesar das insuportáveis chuvas da monção e do terror que o assedia a cada esquina, o jovem britânico consegue pô-los a salvo, mas que preço irá pagar? A perda da sua vida. Anos mais tarde, na véspera de fazer dezasseis anos, Ben, Sheere e os amigos terão de enfrentar o mais terrível e mortífero mistério da história da cidade dos palácios.

Gosto de ambas as capas, e como li em e-book achei bem por as duas.

Este livro é o segundo da Trilogia da Neblina, sendo o primeiro O Príncipe da Neblina. Ao contrárop da saga iniciada com A Sombra do Vento, O Jogo do Anjo, O Prisioneiro do Céu e agora O Labirinto dos Espiritos, onde vemos crescer Daniel Sempere, nesta trilogia os personagens não se repetem, mas apenas o tema de fundo (o mistério, o terror, a tensão, o sobrenatural).

Segundo o autor, esta trilogia foi escrita com o intuito de apresentar aos mais jovens o tipo de livros que ele gostaria de ter lido na sua juventude. E este "aos mais jovens" engloba jovens de idade e de espírito. Não sou eu a defender o gosto pela coisa, mas foi mesmo o autor que disse. Por isso, sim, trata-se de livros dedicados ao publico mais jovem, mas que com a qualidade de Zafón também tocam os menos jovens.
Ainda segundo o autor, este segundo livro foi mais bem estruturado e nele conseguiu um trabalho que não conseguiu no Príncipe da Neblina.

Na minha opinião não são livros tão bons quantos os quatro (dos quais já li três) que enunciei atrás, mas conseguem prender-nos à leitura para só a largar quando acabou a ultima página.

Se são fãs do género de ficção sobrenatural e mesmo que nunca tenham lido Zafón, podem ler que vão gostar.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Eu Sou a Lenda




Um dos melhores filmes de acção do ano... 
...nasceu de um dos melhores livros de horror de todos os tempos.
Robert Neville é o último homem vivo na Terra... mas não está sozinho. Todos os outros homens, mulheres e crianças transformaram-se em vampiros e estão sequiosos pelo sangue de Neville. 
De dia, ele é o predador, caçando os mortos vivos pelas ruínas abandonadas da civilização. De noite, Neville barrica-se em casa e reza para que chegue a manhã. 
Durante quanto tempo pode um homem sobreviver num mundo de vampiros?

Nada melhor que terminar a semana de trabalho, com o terminar de um livro. Um bom livro (pelo menos para mim)!
Tendo visto o filme que gostei muito, tive uma certa curiosidade em ler o livro. Aliás, QUASE SEMPRE prefiro livro ao filme.
Richard Matheson conta-nos brilhantemente sobre a vida do último homem vivo na terra. Não nos explica como é que aconteceu a epidemia, se é que foi uma epidemia, nem nos mostra os momentos, semanas ou meses, em que aconteceu. Só nos conta que aconteceu e como está a ser a vida de Neville que imune à "doença" se vê sozinho, rodeado de vampiros que todas as noites lhe rondam a casa para acabar com ele.
Não são robots que agem involuntariamente e sabem muito bem o que querem! Mas Neville também sabe e tem conseguido escapar noite após noite.
O autor conta-nos o dia a dia de Neville que mantém a casa protegida dos seus sanguinários vizinhos, com painéis nas janelas, trancas nas portas e colares de alhos que se entretém a fazer sem descanso, espalhados pela casa. Ao mesmo tempo, durante o dia, vai destruindo todos aqueles a que consegue chegar enquanto recolhe mantimentos e materiais para as suas actividades e estudos. Sim, porque Neville quer saber porque é que os crucifixos os afastam, tal como o alho e porque é que as estacas de madeira os matam! Com Neville vamos aprendendo sobre o sangue, suas características, forças e fraquezas e esperando que ele descubra a cura. É um sonho que não realiza, até porque não tem conhecimentos para tal.
E em cada momento da sua vida, nós leitores vivemos em plena tensão, sempre à espera que alguma coisa de ruim lhe aconteça e embora os dias se repitam, o autor consegue manter-nos agarrados à história e quando parece que nos vamos fartar, aparece com uma novidade: um cão que apareceu do nada e depois do cão desaparecer, a chegada de uma mulher...
E mais não digo. A conclusão é brilhante e com ela compreendemos porque é que Neville é a lenda!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Armadilha



Linda, uma escritora best-seller, vive reclusa em sua casa à beira de um lago desde o assassinato de sua irmã mais nova há doze anos. O assassino nunca foi apanhado, mas Linda viu-o de relance, e agora ela acaba de reconhecer o seu rosto na TV. Ele é Victor, um brilhante jornalista. Pensando numa saída para o apanhar, ela escreve um best-seller baseado no assassinato da irmã e concorda em conceder uma única entrevista à imprensa, em sua casa, com Victor. A partir daí tem início um embate perturbador. Cheio de reviravoltas, tensão e terror psicológico.

Esta sinopse é do tipo que me deixa de pé atrás, quando não se conhece a autora e não se lê nenhuma opinião acerca do livro.
Valerá a pena ou será só fachada e de tensão e terror psicológico tem pouco?

Quando reconhece o rosto de Victor na televisão e se dá conta que o "monstro" (como ela lhe chama) do seu passado é real, já que por várias vezes chegou a pensar que o imaginara, Linda que vive atormentada com a morte da irmã e com o facto de que a policia nunca apanhou o seu assassino, decide que não vai perder mais tempo e que vai montar uma armadilha para obrigar Victor a confessar o crime de há doze anos atrás e finalmente o apanhar.
Não conta nada a nenhuma pessoas com quem convive (o editor ou a  assistente), nem à policia a quem confrontou anos a fio para saber de desenvolvimentos do caso.

A parte principal do seu plano é escrever um livro, de carácter completamente diferente dos habituais que lhe deram a fama, para que Victor, supostamente obrigado a lê-lo antes da entrevista, reconheça o crime e se reconheça como o criminoso e continuamos a ler, dividindo a nossa atenção agora com o livro escrito por Linda intitulado Irmãs de Sangue.

Com a leitura do livro Irmãs de Sangue, vamos tomando consciência do que foi a vida de Linda logo após ter encontrado a irmã morta.

E uma armadilha pode dar para os dois lados e neste caso, a armadilha montada por Linda, virou-se contra ela e a dada altura da tensão Linda já se vê a matar a irmã anos antes e a inventar a história (habilidade que tem desde criança) de que viu alguém. E toda a tribulação de Linda e a forma como a mesma nos é dada a conhecer, com a repetição de frases e de palavras durante o mesmo parágrafo da narrativa, leva-nos igualmente a pensar o mesmo. Apenas... é muito cedo no livro para o assunto ficar concluído dessa forma e não nos parece que a autora vá empastelar para ocupar o restante espaço. E não fica mesmo!

O que parece ser, não o é, nem para nós, nem para Linda e as reviravoltas sucedem-se tal como se sucedem os momentos de tensão da narrativa e os momentos de desorientação psicológica da personagem, até ao desenlace final.


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Sabor de Perigo

Uma mulher sozinha, sem ter alguém em quem confiar. Para onde ela pode fugir? Ela era uma linda noiva... Ou teria sido, se o noivo tivesse aparecido. Então, no exato momento em que Nina Cormier teria dito "sim, aceito", a igreja explodiu, enviando a mensagem clara de que alguém queria acabar com a noiva. Alvo de um atentado, Nina precisava de um cavaleiro salvador, mas Sam Navarro era apenas um homem. O policia de Portland aprendera a duras penas como endurecer o coração diante de damas em perigo. Protegeria o corpo dela, mas não teceria fantasias a respeito. Sam não podia atravessar aquela linha, pois isso colocaria a ambos em risco. Então, cometeu o erro de olhar dentro dos grandes olhos castanhos de Nina...

Antes de tecer a minha opinião e quase com a vontade irresistível de começar já a chamar-me idiota ou ingénua,  deixem-me dizer antes que, gosto de livros e gosto de os ler. Uns gosto mais do que outros, alguns começo e não consigo continuar e neste incluem-se os autores Nora Roberts, Nicholas Sparks e afins. Perdoem-me os fãs do estilo, mas romances não me dizem nada. Não, assim, quando a historia de amor é a base, o desenrolar e o concluir do livro.
Não quero com isso dizer que não leio uma vez por outra, por engano ou curiosidade, mas não são a minha primeira escolha para ler.
E fora do tema, há autores que me tocam e quero ler tudo o que escrevem e há outros que me dizem pouco e não é porque não gostei do livro, é porque não ficou cá.

Com Tess Gerritsen aconteceu isso. Li há anos um livro da autora, Desaparecidas e só me lembro que se tratava de uma investigação a raparigas desaparecidas. Mais nada! Quando tive a oportunidade de acolher este título no meu kindle, li o resumo às pressas e foi aí o meu erro e é por isso que ao copiar a sinopse para aqui, apeteceu-me chamar-me nomes! Então, não se via logo ao que íamos?

Convencida que a investigação da explosão, com a possível atração entre os personagens, era o tema principal, comecei a ler e ao fim de cinco páginas estava tudo visto. O policia apaixona-se por Nina e passa o livro a querer salvá-la de tudo e de todos, ao mesmo tempo que não quer assumir nem para ele nem para ninguém o que sente; Nina apaixona-se pelo policia, mas acha-o um estúpido convencido e frio e está tudo dito.

No final, numa cena digna das séries de ação que agora são moda, fica tudo resolvido - para o bem e para o mal.

Eu até aceitava que os dois se enrolassem, a meio da coisa, porque pelas palavras da autora, o policia Sam Navarro é um pedaço de mau caminho, mas tanto quer não quer, ai que sim ai que não, foi demais!

Se gostam do tema e de amor à primeira vista e de sentimentos indecisos leiam. Lê-se rápido, bem e pelo meio sempre tem alguma ação; Se como eu, não gostam, deixem-se estar quietos que ganham mais e pelo menos não perdem tempo,


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O Prisioneiro do Céu


Barcelona, 1957. Daniel Sempere e seu amigo Fermín, os heróis de A Sombra do Vento, estão de volta à aventura para enfrentar o maior desafio de suas vidas. 
Logo quando tudo começava a dar certo para eles, um personagem inquietante visita a livraria de Sempere e ameaça revelar um terrível segredo que permanecia enterrado há duas décadas no fundo da memória da cidade. Ao descobrir a verdade, Daniel compreenderá que o destino o arrasta na direção de um confronto inevitável com a maior das sombras: aquela que cresce dentro dele. 
Transbordando de intriga e emoção, O Prisioneiro do Céu é um romance onde as narrativas de A Sombra do Vento e O Jogo do Anjo convergem e nos levam à resolução do enigma que se esconde no coração do Cemitério dos Livros Esquecidos.

Na altura em que toda a gente já leu ou se prepara para ler O Labirinto dos Espíritos, do autor (eu incluída) dou por mim a ler este livro.

Confesso que nem sempre me atualizo nas leituras, ou seja, não me atiro às novidades porque nem sempre consigo obter, por variados motivos e vou lendo o que aparece mais à mão. E com isto do Kindle, aparecem livros (uns comprados, outros ofertados) que vou lendo sem ordem ou sem noção de data de publicação.

Aqui há uns tempos, li determinado livro e tempos passados, quando se falava de Carlos Ruiz Zafon e dos seus livros eu pensava e dizia: Já li. Já li.
Quando se começou a falar deste O Prisioneiro do Céu eu definitivamente achei que já o tinha lido e fiquei à espera do próximo da saga Daniel Sempre e seus amigos - O Labirinto dos Espíritos.

Estava a horas de o comprar quando alguém me ofereceu um e-book para a minha coleção in kindle. O Prisioneiro do Céu e eu achei bem, até porque já o tinha lido por empréstimo e não o tinha, nem em livro físico, nem em e-book. Estava a arrumar a minha biblioteca kindle quando me bateu uma dúvida. Seria aquele o livro que eu tinha lido? Já que as viagens de comboio permitem e convidam a isso (atualmente sou uma utilizadora de CP de mais de uma hora por dia) decidi dar uma vista de olhos, antes de comprar o outro para ficar atualizada com a trama e não é que afinal nunca o tinha lido antes?!

Ainda bem que a dúvida me assaltou ou ia saltar um capitulo na vida de Daniel Sempre e aterrar de cabeça na conclusão, com este quarto livro da saga.

É o mesmo espírito que encontramos nos livros do autor e é a mesma sensação de mistério e nostalgia, embora a maior parte da narrativa não seja exatamente as ruas de Barcelona.

E agora já posso ler o Labirinto dos Espiritos!

Já agora, convém dizer que o livro que eu li e me induziu em erro foi
Não tem nada a ver com os outros, mas tem tudo a ver com Carlos Ruiz Zafón. Foi por isso!




A Carreira do Mal


"Quando recebe um misterioso embrulho, Robin Ellacott fica horrorizada ao descobrir que lá dentro se encontra a perna de uma mulher. O seu chefe, o detetive privado Cormoran Strike, mostra-se menos surpreendido mas está igualmente alarmado. Strike calcula que quatro pessoas do seu passado possam ser os responsáveis e sabe que qualquer uma delas é capaz de semelhante brutalidade. Com a polícia concentrada num suspeito que Strike considera não ser o culpado, este e Robin decidem investigar os mundos sombrios e retorcidos dos restantes três suspeitos. No entanto, à medida que se desenrolam mais acontecimentos macabros, o tempo esgota-se… Um enredo intrincado e complexo, repleto de desenvolvimentos inesperados, A Carreira do Mal é também uma história comovente de um homem e de uma mulher que se deparam com uma encruzilhada pessoal e profissional. Não será capaz de largar este livro."

Já li os dois anteriores e este veio confirmar o que eu já sabia: Robert Galbraith aliáJ. K. Rowling, sabia o que fazia quando decidiu escrever esta série de livros.

Pegamos e não conseguimos largar enquanto não chegamos ao fim.

Paralelamente com Robin e Strike que andam a investigar os suspeitos e a montar guarda aos mesmos, vamos sendo confrontados com a narração do próprio criminoso sobre os passos que dá e que está para dar. Conta-nos tudo na nossa cara e nós não conseguimos, nem assim, suspeitar de quem se trata. E mesmo quando Strike dá a entender que descobriu quem é, ficamos, eu pelo menos fiquei, a medir todos os possíveis suspeitos (do ponto de vista de Strike e da policia que não levamos muito a sério, pois sabemos do que Strike é capaz) para tentar descobrir de qual se trata e a achar que não deve ser nenhum deles reune as condições necessárias para o ser, mas também não se livra delas. Fiz-me entender?

Ao mesmo tempo, damos com a vida pessoal de Robin a ser assombrada com a possibilidade de uma ruptura com o seu noivo e com Strike a desabafar mentalmente que afinal Robin não é só a sua parceira, para si.

Agora, ouvi que esta série de livros foi ou vai ser adaptada a série televisiva... estou curiosa.

Mantendo a leitura como ponto principal desta publicação, aconselho a ler se já leram os anteriores e a começar. Podem ler-se em separado, sem ordem definida, mas acho que iniciando com o primeiro O Chamado do Cuco, lendo de seguida o Bicho da Seda, vai saber muito melhor pegar neste.