sábado, 23 de janeiro de 2010

Pára tudo!!



Stop e pára tudo! Foi o que eu pensei quando "me entrou pela casa dentro" um exemplar do Nome do Vento, na sua grandeza de 966 páginas.

Tinha no meu rol de leituras Nora Roberts - "Cortejando Catherine", para me inteirar do tipo de livros, depois de tanto ouvir falar e até já tinha lido 70 páginas, que confesso ainda não me tinham interessado muito (também posso ter escolhido mal o primeiro livro a ler desta autora; "Desaparecidas" de Tess Gerritsen, este segundo porque quando procurava a imagem para fazer um comentário sobre ele, me dei conta que não fazia a minima ideia da história. Li-o há uns anos numa altura em que lia uns atrás dos outros e alguns não me deixavam qualquer marca. Este pelos vistos não me deixou nada... de forma que ia lê-lo de novo.
Mas agora parei tudo e vou ler o Nome do Vento. Claro que no entretanto, comentarei outros livros, pois não faço ideia de quanto tempo levarei para o ler. A disponibilidade não é muita, há outras actividades.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A Hora da Morte


Sinopse:
"O que farás quando o tempo chegar ao fim?
Dia após dia, esperava que o primeiro cadáver fosse descoberto - um corpo contendo todas as pistas de que os detectives precisavam para encontrar a segunda vítima, que agardava uma morte lenta, mas certa.
A s horas passavam - o salvamento era possível, mas a polícia nunca chegou a tempo. Passaram-se anos, porém, para este assassino o tempo parara. Quando uma vaga de calor se abate sobre a região, o jogo recomeça. Duas raparigas desaparecem - e as horas continuam a passar.
A agente do FBI Kimberly Quincy sabe que terá de infringir algumas regras para vencer um criminoso cruel no jogo que ele aperfeiçoou. A hora da morte chegou"
Mais um policial de Lisa Gardner. Mais uma leitura empolgante. Esta é a história de um assassino, que rapta sempre duas jovens. Uma aparece sempre morta junto de uma estrada e com todas as pistas para que a segunda rapariga seja encontrada. Para ele é um jogo, iniciado com o rapto, e onde a primeira vítima é como um mapa, através do qual, se poderia salvar a segunda vítima, que terá uma morte lenta e sádica.
As pistas que o assassino deixa no primeiro corpo, não são de interpretação fácil, nem imediata, pelo que a Polícia necessitou de tempo para se aperfeiçoar. Em 10 jovens, uma foi encontrada com vida e salva.
Agora, o assassino aperfeiçou-se, tornou-se mais ousado e colocou o corpo da primeira vítima no interior da base de treinos do FBI, em Quantico, onde Kimberly faz o seu estágio. Mac McCormack, polícia que acompanha o caso deste assassino à vários anos, também está em Quantico.
O tempo urge para que se salvem as outras vítimas. Mac e Kimberly, contrariando todas as regras, encetam uma busca por conta própria, que nos conduzirá à descoberta do assassino. Pelo meio, Kimberly vai enfrentando o seu passado e aprendendo a viver com ele, aceitando a morte da irmã e da mãe e lidando com sentimentos que lhe surgem pela primeira vez.

Um policial interessante, contagiante , que não se consegue parar de ler.

Sem Dizer Adeus


O terror de uma casa em silêncio. Cynthia Archer, uma típica adolescente, acorda, como sempre, de mau humor. Rabugenta vagueia pela casa até perceber que está completamente sozinha. Não se trate de um sonho nem de um pesadelo: a sua família desapareceu. Foram raptados, assassinados? Abandonaram-na? O mistério adensa-se com o passar dos anos. Hoje uma mulher adulta e mãe, Cynthia não consegue libertar-se do seu passado e decida investigar por conta própria o que aconteceu naquela noite. Um intenso e aterrador thriller a arrebatar-nos à normalidade dos dias lançando-nos no encalço de um negro segredo. Cynthia tinha então catorze anos. O que parecia mais uma aborrecida manhã em família acabou por transformar toda a sua vida. Ao percorrer a casa, normalmente barulhenta logo pela manhã, sente um silêncio de morte. Vagueando pelas divisões não encontra vestígios dos pais, nem do irmão.
Brincam com ela? Onde se escondem? Fugiram, e não a levaram com eles? Alguém os raptou? Cynthia nunca o saberá. Criada pela tia Tess, só vinte e cinco anos depois do misterioso desaparecimento da família percebe que não conseguirá sentir-se segura até descobrir a verdade. Ela entretanto casou, tem uma filha. O constante medo de, a qualquer momento, tudo perder não a deixam contudo ser feliz. Ao começar a procurar os pais e o irmão parece contudo mexer em pantanosas águas. As suas investigações podem afinal atrair os assassinos até si... Quererá ela de facto saber a verdade, toda a verdade? Um intenso thriller assinado pela escritora canadiana Linwood Barclay.

A sinopse chama a atenção, não chama? Dá vontade de ler e eu li. E tudo vai bem enquanto a "menina" anda aflita à procura da verdade sobre o que aconteceu à familia. Quando a "coisa" se começa a desenrolar é o desapontamemto completo. Demasiado básico e sem qualquer colorido. Confesso que esperava mais!
Afinal o pai tinha duas familias e por aí o desenrolar desinteressante da coisa...

Sem Perdão


Em Holy Oaks, uma pacata cidade do Iowa, nos Estados Unidos, está um dia quente e abafado. Encalorado o padre Thomas espera pacientemente que algum dos seus paroquianos se venha confessar, mas durante algum tempo ninguém aparece. de repente entra no confessionário um homem e o padre Thomas vai ouvir a confissão mais estranha e arrepiante que já alguma vez ouviu. O homem é um serial-keller e conta-lhe com todos os pormenores os crimes que já cometeu e pede-lhe perdão pelo que irá cometer em seguida. Ele prepara-se para fazer mais uma vítima que pretende matar com requintes de tortura. E a vítima será Laurant, nada mais nada menos que a irmâ do padre que regressou da Suíça. Decidido a proteger a irmã e a salvá-la das mãos de um louco sedento de sangue e vingança, o padre Thomas pede ajuda a um agente do FBI, Nick Buchannan, seu amigo de infância. Enquanto dão caça ao perigoso assassino vai nascer, entre Nick e Laurant, um grande amor que poderá mudar as suas vidas.

Embora um thriller, policial, etc, é um livro leve, por não ser presunçoso. Lê-se bem e de vez em quando, não nos faz mal ler um livro destes.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Procuro-te


Daisy tem apenas vinte e cinco anos quando a mãe morre nos seus braços. Embora saiba há muito que foi adoptada, sempre se sentiu amada pelos pais e pelos irmãos. Para Daisy, aquela é a sua família. Todavia, o luto vai abalar o equilíbrio doméstico e revelar rivalidades encobertas. A serenidade dá lugar à devastação, e a jovem sente que é a altura certa para partir em busca das suas raízes e confrontar-se com o passado.

Na ânsia por saber mais sobre Ellen, a sua mãe biológica, e à medida que vai desvendando a história da família, Daisy descobre as duras verdades por detrás do seu nascimento. Dotada de uma inabalável determinação, Ellen sobrevivera a uma infância traumática: a morte da sua própria mãe estava envolta numa aura de mistério e os maus-tratos de que fora vítima às mãos da madrasta haviam-na marcado irremediavelmente. O destino quis que a sua coragem fosse constantemente posta à prova. O tempo encarregou-se de apagar o rumo dos seus passos.
Mas Daisy não desistirá de a encontrar, nem que para tal tenha de renunciar ao amor da sua vida.

Claro que não é com a busca de Daisy que nos é contada a história da familia. A própria autora faz um interregno na história de Daisy, para nos narrar a história trágica da sua mãe biológica e Daisy limita-se apenas a contar-nos o final dessa história, com a sua própria descoberta. Gosto mais de ir sabendo as coisas, à medida que as personagens também o vão sabendo.

Lê-se bem, e embora não seja o meu género preferido, talvez ainda leia o outro "Nunca me Esqueças"

domingo, 3 de janeiro de 2010

O Símbolo Perdido



Washington, D. C.: Robert Langdon, simbologista de Harvard, é convidado à última hora para dar uma palestra no Capitólio. Contudo, pouco depois da sua chegada, é descoberto no centro Rotunda um estranho objecto com cinco símbolos bizarros.
Robert Langdon reconhece-os: trata-se de um convite ancestral para um mundo perdido de saberes esotéricos e ocultos.

Quando Peter Solomon, eminente maçom e filantropo, é brutalmente raptado, Langdon compreende que só poderá salvar o seu mentor se aceitar o misterioso apelo.

Langdon vê-se rapidamente arrastado para aquilo que se encontra por detrás das fachadas da cidade mais poderosa da América: câmaras ocultas, templos e túneis. Tudo o que lhe era familiar se transforma num mundo sombrio e clandestino, habilmente escondido, onde segredos e revelações da Maçonaria o conduzem a uma única verdade, impossível e inconcebível.

Trama de histórias veladas, símbolos secretos e códigos enigmáticos, tecida com brilhantismo, O Símbolo Perdido é um thriller surpreendente e arrebatador que nos surpreende a cada página.
O segredo mais extraordinário e chocante é aquele que se esconde diante dos nossos olhos…

Conforme Dan Brown já nos habituou, muita conversa e pouca acção.
É uma forma de dizer. É claro que tem acção, nem que seja em relatos de situações já passadas que nos aparecem a meio de situações do presente que em certas alturas, gostariamos que não fossem interrompidas. Mas então? Dan Brown é assim mesmo e quem já leu os livros anteriores, já se habituou a este modus operandi. Mais uma boa obra, para quem gosta do estilo e não se aborrece com tanta explicação...