quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Prisioneiros do Inverno


Muitos acreditam que a pequena cidade de West Hall seja mal-assombrada. Ao longo de sua história, vários casos de pessoas desaparecidas foram registrados na região – mistérios nunca desvendados. Alguns moradores inclusive juram que o espírito de Sara Harrison Shea, encontrada morta em 1908, ainda vague pelas ruas à noite.
A jovem Ruthie acredita que tudo não passa de uma grande bobagem. Porém, quando sua mãe desaparece sem deixar vestígios, ela começa a desconfiar de que aquela região guarda algum mistério, e suas suspeitas são reforçadas quando ela e a irmã encontram uma cópia do diário de Sara escondido em casa. Na busca pela mãe, Ruthie encontra respostas perturbadoras, e ela pode ser a única pessoa capaz de evitar que um grande mal aconteça.

Posso começar por dizer que não é, de todo, o tipo de leitura que me interesse, mas apesar do assunto e de algumas opiniões mais ou menos exageradas sobre o medo que dá ler sobre fantasmas, é bastante leve para o tema e lê-se facilmente se não estivermos à espera de nada de mais.

Não costumo gostar de narrativas em que o presente e o passado se intercalam. Costumam cortar o fio à meada de quem lê (eu, porque deve haver quem goste), mas no caso deste livro que como já disse, não é profundo nem complexo, não corta nada e até ajuda para irmos mudando, não de assunto, mas de caminho no assunto.

Enquanto no presente, alguns personagens tais como Ruthie, que procura a mãe e outros dois personagens (que não conto aqui) que procuram uma forma de despertar os seus entes queridos, entretanto falecidos, no passado vamos sendo levados aos poucos, pelas situações que provocaram o "caos" do presente.

A sinopse foi bem apresentada, mas não para este livro, pois trata-se um pouco disso sim, mas não é esse o assunto do livro. Acredito que no entanto, esta sinopse puxa por nós e poderá levar-nos a esperar mais do livro, se não nos dermos conta de que tem só um bocadinho a ver.

Embora goste de ler, às vezes, livros leves que não nos obrigam a pensar - também temos direito a ler apenas para passar o tempo - não aconselho este. Não tem nada de mais, a não ser que gostem de ler histórias de fantasmas, pois a mim, parece-me daquelas histórias que os miúdos contam à luz das fogueiras nos acampamentos, para assustarem os outros e gritarem muito.

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