sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O Prisioneiro do Céu


Barcelona, 1957. Daniel Sempere e seu amigo Fermín, os heróis de A Sombra do Vento, estão de volta à aventura para enfrentar o maior desafio de suas vidas. 
Logo quando tudo começava a dar certo para eles, um personagem inquietante visita a livraria de Sempere e ameaça revelar um terrível segredo que permanecia enterrado há duas décadas no fundo da memória da cidade. Ao descobrir a verdade, Daniel compreenderá que o destino o arrasta na direção de um confronto inevitável com a maior das sombras: aquela que cresce dentro dele. 
Transbordando de intriga e emoção, O Prisioneiro do Céu é um romance onde as narrativas de A Sombra do Vento e O Jogo do Anjo convergem e nos levam à resolução do enigma que se esconde no coração do Cemitério dos Livros Esquecidos.

Na altura em que toda a gente já leu ou se prepara para ler O Labirinto dos Espíritos, do autor (eu incluída) dou por mim a ler este livro.

Confesso que nem sempre me atualizo nas leituras, ou seja, não me atiro às novidades porque nem sempre consigo obter, por variados motivos e vou lendo o que aparece mais à mão. E com isto do Kindle, aparecem livros (uns comprados, outros ofertados) que vou lendo sem ordem ou sem noção de data de publicação.

Aqui há uns tempos, li determinado livro e tempos passados, quando se falava de Carlos Ruiz Zafon e dos seus livros eu pensava e dizia: Já li. Já li.
Quando se começou a falar deste O Prisioneiro do Céu eu definitivamente achei que já o tinha lido e fiquei à espera do próximo da saga Daniel Sempre e seus amigos - O Labirinto dos Espíritos.

Estava a horas de o comprar quando alguém me ofereceu um e-book para a minha coleção in kindle. O Prisioneiro do Céu e eu achei bem, até porque já o tinha lido por empréstimo e não o tinha, nem em livro físico, nem em e-book. Estava a arrumar a minha biblioteca kindle quando me bateu uma dúvida. Seria aquele o livro que eu tinha lido? Já que as viagens de comboio permitem e convidam a isso (atualmente sou uma utilizadora de CP de mais de uma hora por dia) decidi dar uma vista de olhos, antes de comprar o outro para ficar atualizada com a trama e não é que afinal nunca o tinha lido antes?!

Ainda bem que a dúvida me assaltou ou ia saltar um capitulo na vida de Daniel Sempre e aterrar de cabeça na conclusão, com este quarto livro da saga.

É o mesmo espírito que encontramos nos livros do autor e é a mesma sensação de mistério e nostalgia, embora a maior parte da narrativa não seja exatamente as ruas de Barcelona.

E agora já posso ler o Labirinto dos Espiritos!

Já agora, convém dizer que o livro que eu li e me induziu em erro foi
Não tem nada a ver com os outros, mas tem tudo a ver com Carlos Ruiz Zafón. Foi por isso!




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