segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Procuro-te


Daisy tem apenas vinte e cinco anos quando a mãe morre nos seus braços. Embora saiba há muito que foi adoptada, sempre se sentiu amada pelos pais e pelos irmãos. Para Daisy, aquela é a sua família. Todavia, o luto vai abalar o equilíbrio doméstico e revelar rivalidades encobertas. A serenidade dá lugar à devastação, e a jovem sente que é a altura certa para partir em busca das suas raízes e confrontar-se com o passado.

Na ânsia por saber mais sobre Ellen, a sua mãe biológica, e à medida que vai desvendando a história da família, Daisy descobre as duras verdades por detrás do seu nascimento. Dotada de uma inabalável determinação, Ellen sobrevivera a uma infância traumática: a morte da sua própria mãe estava envolta numa aura de mistério e os maus-tratos de que fora vítima às mãos da madrasta haviam-na marcado irremediavelmente. O destino quis que a sua coragem fosse constantemente posta à prova. O tempo encarregou-se de apagar o rumo dos seus passos.
Mas Daisy não desistirá de a encontrar, nem que para tal tenha de renunciar ao amor da sua vida.

Claro que não é com a busca de Daisy que nos é contada a história da familia. A própria autora faz um interregno na história de Daisy, para nos narrar a história trágica da sua mãe biológica e Daisy limita-se apenas a contar-nos o final dessa história, com a sua própria descoberta. Gosto mais de ir sabendo as coisas, à medida que as personagens também o vão sabendo.

Lê-se bem, e embora não seja o meu género preferido, talvez ainda leia o outro "Nunca me Esqueças"

1 comentário:

Arte na Mão disse...

Não conheço a autora, mas parece dar para entreter. Eu leio para descontrair, de preferência á noite quando me deito.... No Chile comprei La Isla Bajo el Mar, da Isabel Allende, em castelhano, para ir treinando...mas ainda não tive tempo de começar a ler este.
Beijinhos grandes
Alik