terça-feira, 21 de junho de 2016

Manuscritos do Mar Morto



A ambiciosa policia Heather Kennedy está no seu trabalho mais difícil: os seus métodos de investigação são criticados e ela está sendo assediada por colegas rancorosos porque não lhes dá atenção.
Até que lhe é atribuída o que parece ser uma investigação de rotina, sobre a morte acidental de um professor da Faculdade Prince Regent, mas a autópsia deste caso volta com algumas descobertas incomuns: o inquérito vincula a morte deste professor às de outros historiadores que trabalharam juntos em um obscuro projeto sobre um manuscrito do início da Era Cristã.
Em seu escritório, Kennedy segue com sua investigação e logo se preocupa com o rumo para onde está sendo levada. Mas ela não está sozinha em sua apreensão. O ex-mercenário Leo Tillman — seu futuro parceiro — também tem angustiantes informações sobre estes crimes. E sobre a misteriosa organização mundial a que os crimes se relacionam… Escondido entre os pergaminhos do Mar Morto, um códice mortal pretende desvendar os segredos que envolvem a morte de Jesus Cristo.
Entre um terrível acidente de avião no deserto americano, um brutal assassinato na Universidade de Londres e uma cidade-fantasma no México, Manuscritos do Mar Morto é o mais emocionante thriller desde O código Da Vinci.

Quando li esta sinopse e tal como o seu final nos indica, pensei. Lá vamos nós fartar-nos de ler páginas e páginas de explicações sobre manuscritos antigos, com a tentativa do autor nos convencer de que!
Todo o tipo de romances, em que o tema seja a bíblia no geral, os evangelhos em particular ou as suas origens tais como os manuscritos do mar morto, tendem a apresentar-nos explicações em excesso, como se nos quisessem fazer acreditar ou pelo menos a ficarmos sem dúvidas, das coisas que eles escrevem.
Iniciei a leitura convicta desta fastidiosa situação e a bom tempo a iniciei porque é um romance de ação, cinematográfico, rápido, sem entraves ou tralha que nos abafe e abafe a leitura.
O autor explica minimamente o que se passava com os manuscritos e a interpretação deles pelo professor cuja norte Kennedy foi investigar, apenas para explicar os motivos para a mesma e os justificar.
E corremos as páginas do livro com Kennedy, que teimosa mesmo depois de tudo, insiste em seguir a investigação, que a leva até ao outro lado do Atlântico e sempre com o apoio de um "colega" que se colou a si, para troca de informações que lhe foram muito úteis a dada altura e graças ao qual se conseguiu safar de alguns apertos.

Lemos este livro, sem problemas, como se estivéssemos a assistir a um bom filme de ação.

Uma boa leitura, para passar uns bons momentos!

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