Neste lendário conto de terror do mestre Stephen King, a fina camada da civilização é quebrada, as máscaras são postas de lado e o verdadeiro horror é-nos revelado.
É o segundo livro de Stephen King que leio e comprovei o que achei do primeiro. Não é longo, cheio de matéria para ter muitas páginas e mesmo assim consegue prender-nos a ele, na tentativa de descortinar o que irá acontecer, antes de ler.
A sinopse diz tudo e se eu dissesse mais ia contar a história, teria que dizer o que uns e outros fizeram, como acabou e aí já não era preciso ler.
Mostra-nos mais uma vez o "refinamento" das piores características da humanidade. Em casos de catástrofes, sejam naturais ou não, as pessoas (felizmente não todas) transformam-se, numa obsessão para sobreviver, nem que para isso tenham que "desviar" os outros do seu caminho.
O bom nos livros deste autor, pelo menos nos dois que eu li é que os finais nunca são exatamente finais. Fica sempre um "e agora?"
Se acabassem muito bem, do que serviria termos estado em tensão todas as páginas? Até acabou bem.
Se acabassem mal, grande seca. Eu aqui a sofrer como uma condenada para isto?!
E então acabam sem acabar e continuamos com a mesma sensação que tivemos enquanto líamos. E agora?
É uma boa forma de não darmos o livro por terminado, mesmo depois de chegarmos à ultima página.
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