sexta-feira, 8 de julho de 2016

A Estrela do Diabo




Oslo sufoca no calor de verão, quando uma jovem é assassinada no seu apartamento. Um dedo é-lhe cortado, e um minúsculo diamante vermelho com o formato de um pentagrama - uma estrela de cinco pontas - é encontrado debaixo da sua pálpebra. O detetive Harry Hole é designado para investigar o caso com Tom Waaler, um colega de quem ele não gosta e em quem não confia. Tom trabalha para um bando de traficantes de armas - e é o assassino da sua antiga parceira. Mas Harry, um alcoólico inveterado, mal consegue aguentar o seu emprego, e a sua única hipótese é aceitar o caso. Cinco dias depois, outra mulher é dada como desaparecida. Quando o seu dedo cortado é encontrado enfeitado com um diamante vermelho com a forma de uma estrela, Harry receia que haja um serial killer à solta. Determinado a encontrar o assassino e a expor o corrupto Tom Waaler, Harry descobre que as duas investigações se fundem de um modo inesperado. Mas perseguir a verdade tem um preço, e em breve Harry dá por si em fuga e forçado a tomar decisões difíceis acerca de um futuro que pode nem viver para ver. Jo Nesbø já foi comparado a Ian Rankin, Michael Connelly e Henning Mankell. Os seus romances são best sellers por toda a Europa

Tenho pouco a dizer sobre este livro, apenas que vale a pena.
A investigação de Harry é precisa, sem falhas apesar da sua luta com o álcool e da sua luta quando decide que vai deixar de beber para cumprir o objectivo a que se propõe nessa investigação. Sabe o que faz e quando deve fazer.
Há alturas em que achamos que afinal não vai correr muito bem, mas não sabemos de tudo e só mais à frente da narrativa, o autor nos deixa ver como lá chegou.

Só achei confuso uma coisa, mas creio que tem a ver com a edição do livro, em que não existem espaços físicos na escrita que nos separem de um local ou outro da ação e só depois de lermos duas ou três linhas, nos damos contas que o local é outro e os personagens igualmente.


Mas tirando isso que também não nos tira o sono, nem nos confunde por aí além é uma boa história, bem conseguida que nos prende do principio ao fim.

1 comentário:

O meu pensamento viaja disse...

Gosto bastante da chamada literatura negra escandinava, também porque me agradam policiais, seja qual for a sua origem.
Título a reter - parece-me levezinho como convem para férias.
Beijo